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Contexto de Negócio

A inclusão financeira continua a ser um dos principais obstáculos ao desenvolvimento econômico e humano na África. Por exemplo, no Quênia, Ruanda, Tanzânia e Uganda, apenas 9,1 milhões de adultos (14% dos adultos), têm acesso ou usam uma conta bancária comercial.

Em 2008, o nível de inclusão financeira na África Subsaariana era de pouco mais de 23%. Em 2018, esse número quase dobrou. No Togo, Mazamesso Assih, ministro de finanças, coordena uma estratégia de inclusão financeira com bancos parceiros. Ele afirma que garantir acesso a serviços financeiros básicos para a população, é fundamental para impulsionar a economia Africana.

Em 2022, conforme destacado no último relatório do Banco Central da África Ocidental, atingiu-se uma das mais altas taxas de inclusão financeira da região, próxima de 82%. Uma parcela significativa desse aumento veio do aumento dos serviços financeiros digitais.

Assih afirma também, que existem três razões principais pelas quais as nações africanas devem apostar na inclusão financeira:

Tornar os serviços financeiros mais acessíveis promove o empoderamento das pessoas mais vulneráveis, especialmente as mulheres. Combater redes criminosas, passar de uma economia exclusivamente monetária para uma infraestrutura financeira digital torna mais fácil para as autoridades rastrear transações e lidar com contrabandistas e traficantes. impulsionará a conectividade dos setores público e privado para um crescimento sustentável, apoiando as start-ups africanas.

O objetivo desta competição é criar um modelo de aprendizado de máquina para prever quais indivíduos vão ou não utilizar uma conta bancária. Os modelos e soluções desenvolvidos devem fornecer uma indicação do estado da inclusão financeira no Quênia, Ruanda, Tanzânia e Uganda.