Este repositório contém o projeto desenvolvido para a disciplina de Pesquisa e Inovação da faculdade São Paulo Tech School. O projeto tem como objetivo abordar a temática referente ao desenvolvimento da ferrugem asiática no plantio de soja.
O Brasil é atualmente o maior produtor de soja do mundo, desempenhando um papel vital no cenário internacional de exportação deste produto. Em 2022, foram exportadas 78.730 milhões de toneladas de soja em grão, evidenciando a relevância econômica deste produto. Dada a importância desse setor, é fundamental que o cultivo da soja seja conduzido com extremo cuidado, visando garantir altos padrões de produtividade e qualidade dos grãos. Isso não apenas assegura maior índices de lucro aos agricultores, como também fortalece a posição agroexportadora do país.
Diante deste contexto, a ferrugem asiática emerge como uma das principais preocupações dos produtores de soja, devido ao seu potencial devastador. Segundo a Embrapa, quando não controlada, essa doença pode resultar em perdas de até 90% na produção de grãos. Originada no Brasil durante a safra 2001/2002, a ferrugem asiática agora é uma ameaça presente em lavouras por todo o país, devido à fácil disseminação de seus esporos pelo ar. É importante destacar que a ferrugem asiática prospera em temperaturas entre 18°C e 26°C, umidade maior ou igual a 80%, e molhamento foliar de ao menos seis horas (ideal entre 12h e 14h), fator que indica alta temperatura e alta umidade e que favorece a infecção e disseminação deste fungo. Além disso, a alta umidade e o prolongado período de molhamento foliar também são condições críticas para seu desenvolvimento. Chuvas frequentes e ambientes úmidos proporcionam as condições ideais para a proliferação desse fungo.
Vamos implementar um sistema de solução (IoT) que utiliza sensores de temperatura e umidade para monitorar continuamente as plantações de soja. Esses sensores irão identificar e alertar caso a temperatura ou umidade estejam propícios para o desenvolvimento da Ferrugem Asiática, contribuindo para reduzir as perdas em até 30%. Além disso, os dados coletados pelos sensores serão apresentados de forma gráfica em uma aplicação web, facilitando o acompanhamento e a tomada de decisões pelos agricultores. Esse monitoramento constante é essencial para prevenir danos significativos às plantações, garantindo uma produção mais estável e sustentável.
São Paulo Tech School | Análise e Desenvolvimento de Sistemas