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Projetos de Machine Learning

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Projetos de dados

Basicamente, aqui se reúne toda minha experiência com dados, processo que se iniciou durante a graduação em Matemática (Bacharelado), onde tive primeiro contato com programação e alguns projetos de aprendizado de máquina (seção 4, no índice a seguir). Os projetos das demais seções são desvinculados da faculdade.

Índice

Um resumo sobre dados:

Dados são valores atribuídos a algo chamado variável, cujos valores podem ser numéricos ou conceituais (categóricos). Os de tipo categórico podem obedecer a uma hierarquia (categórico ordinal) ou não (categórico nominal), já os de tipo numérico podem ser do tipo discreto (que assume valores inteiros: 1,2,3, assim por diante) ou contínuos (que permitem fracionamento). Podem ser medidos por algum instrumento ou de desígnio arbitrário. Um conjunto de dados é uma coleção de dados. Dados contém erros e vieses em sua concepção, o que influencia na coleta, tratamento e análise deles. São explorados em busca de informações que gerem valor a alguém, contando uma história ou respondendo a alguma pergunta. Dados podem ser pessoais ou empresariais, abertos ao público ou fechados. A LGPD cuida de delimitar dados pessoais sensíveis e protegê-los.

Coleta e armazenamento:

Dados digitais são gerados, por exemplo, conforme os usuários usam aparelhos, redes sociais, navegam na web. Ou nas empresas, com os registros de compras, vendas, relatórios operacionais e seu armazenamento depende do volume com que são gerados, a velocidade e variedade. Dados são geralmente são armazenados bancos de dados e gerenciados por SGBDs (Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados) de vários tipos, a depender da estrutura inerente aos dados em questão.

Análise exploratória de dados:

Medidas:

Várias medidas estatísticas são empregadas para análise de dados:

  1. As medidas de tendência central mostram valor central ou típico para uma distribuição de probabilidades, elas são média(s), mediana e moda.

    • Moda: O valor que mais se repete dentro do conjunto de dados.

    • Mediana: O valor central do conjunto de dados ordenado crescentemente.

    • Média ($\mu$): Soma dos valores do conjunto, dividido pelo seu tamanho.

      • Ou seja, $\Large \mu = \frac{1}{N} \sum\limits_{i=i}^{N} x_{i}$, onde $x_{i}$ é uma observação e $N$ o tamanho do conjunto de dados.
  2. Já as medidas de dispersão são concebidas para fornecerem uma ideia sobre o quão distribuídos os valores dos dados estão distribuídos em torno da média. São elas: variância, desvio padrão e amplitude interquartil.

    • Variância ($\sigma^2$): Soma dos quadrados das diferenças entre cada observação $x_{i}$ e a média $\mu$, divididos pelo total de observações $N$.

      • Matematicamente: $\Large \sigma^2 = \frac{1}{N} \displaystyle\sum_{i=1}^{N}(x_i - \mu)^2$
    • Desvio Padrão ($\sigma$): A raiz quadrada positiva da variância. Usada para melhor interpretabilidade, pois a unidade de medida da variância é o quadrado da dimensão dos dados (exemplo, se a dimensão do dado for cm, a variância será dada em cm², mas o desvio padrão volta para cm).

    • Amplitude Interquartil: Primeiramente, um quartil é qualquer um dos três valores que divide o conjunto ordenado de dados em quatro partes iguais, e assim cada parte representa 1/4 da amostra ou população. O primeiro quartil (também chamado quartil inferior) é o valor aos 25% do conjunto ordenado, o segundo quartil, também chamado mediana é o valor aos 50% do conjunto ordenado, o terceiro (quartil superior), 75%. Amplitude Interquartil é o nome que se dá à diferença entre os quartis superior e inferior.

Um gráfico que ajuda na visualização dessas medidas de dispersão é o box-plot:

Esse gráfico dá uma ideia da forma da distribuição desses dados.

Visualização:

  • Variáveis Qualitativas:

Existem vários tipos, mas geralmente são variações estéticas do mesmo princípio, será apresentado o de barras. A ideia por trás dessa forma de apresentação é mostrar as categorias na horizontal e a frequência de cada uma na vertical:

E o de setores (ou de pizza), cujo princípio é mostrar a frequência como área do setor que a categoria representa.:

  • Variáveis Quantitativas:

Os gráficos mostrados também funcionam bem para variáveis quantitativas discretas. Além deles, pode-se considerar o gráfico de dispersão unidimensional, em que cada ponto é um registro:

Exclusivamente para as quantitativas contínuas temos o histograma:

A base de cada barra é proporcional ao tamanho das faixas de valores e a área do retângulo é proporcional à frequência.

Big data

Refere-se a um conjunto de tecnologias requeridas quando um conjunto de dados é volumoso, variado e coletado em escalas tão fora dos padrões tradicionais (como os dados gerados em redes sociais), que as técnicas de coleta, tratamento, operações de consulta e geração de relatórios se tornam impraticáveis, forçando o desenvolvimento de recursos e procedimentos otimizados para lidar especificamente com este tipo de conjunto de dados.

Machine Learning

Muitas vezes, busca-se obter inferências ou entender as relações existentes entre as variáveis constituintes de um conjunto de dados. O Aprendizado de Máquina (Machine Learning) é a ciência de desenvolvimento de algoritmos e modelos estatísticos que voltado para atender a essas necessidades. Apesar de possuir vários algoritmos voltados à resolução de vários tipos de problemas, as classificações mais comuns são:

  1. Aprendizado supervisionado;
  2. Aprendizado não supervisionado;
  3. Aprendizado semissupervisionado;
  4. Aprendizado por reforço.

Os algoritmos de tipo 1. (únicos tratados aqui, até o momento) podem, ainda, serem subcategorizados em: Regressão e Classificação.

Referências: