/TROPIX

TROPIX Unix Operational System

Primary LanguageCGNU General Public License v2.0GPL-2.0













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                    TROPIX - Guia de INSTALAÇÃO


                           Versão 4.9.0




                               Guia
















                         Dezembro de 2008

















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                             CONTEÚDO





        Cap.  1 - Introdução ...........................  4

        Cap.  2 - Novidades das Versões ................  6

        Cap.  3 - Características ...................... 11

        Cap.  4 - Configuração do PC ................... 12

        Cap.  5 - Criação do CDROM ..................... 13

        Cap.  6 - Criação do disquete de BOOT .......... 14

        Cap.  7 - Algumas  Convenções/características do
                  TROPIX ............................... 16

        Cap.  8 - Executando  o  TROPIX  diretamente  do
                  CDROM ou disquete .................... 18

        Cap.  9 - Preparação dos disquetes/arquivos
                  restantes ............................ 22

        Cap. 10 - Modos de instalação do TROPIX no disco
                  rígido ............................... 23

        Cap. 11 - Instalação  do  TROPIX  em arquivos do
                  MS-DOS/Windows ....................... 24

        Cap. 12 - Discos e partições ................... 26

        Cap. 13 - O editor de partições "fdisk" ........ 28

        Cap. 14 - Reduzindo  o  tamanho  de uma partição
                  MS-DOS/Windows ....................... 32

        Cap. 15 - Instalação   do  TROPIX  em  partições
                  próprias ............................. 35

        Cap. 16 - Configuração dos controladores USB.... 37

        Cap. 17 - E agora? ............................. 38

        Cap. 18 - Características e Utilitários originais
                  do TROPIX ............................ 40

        Cap. 19 - Introdução    à    Interface   Gráfica
                  X-Window ............................. 41

        Cap. 20 - Criação e instalação dos  disquetes/
                  arquivos da Interface Gráfica ........ 42

        Cap. 21 - Configuração da interface Gráfica .... 43



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        Cap. 22 - Utilização básica da interface Gráfica 45

        Cap. 23 - Obtenção e instalação do  código fonte
                  do TROPIX ............................ 46

        Cap. 24 - Compilação  do  núcleo, bibliotecas  e
                  utilitários do TROPIX ................ 47

        Cap. 25 - O uso do editor de textos "vi" ....... 48

        Cap. 26 - Uma  lista  dos principais comandos do
                  TROPIX ............................... 49






















































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     *                      Capítulo 1                       *
     *                                                       *
     *                      INTRODUÇÃO                       *
     *                                                       *
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O TROPIX (pronuncia-se "trópix") é um  Sistema  Operacional  de  32
bits, multiusuário e multitarefa, de filosofia UNIX ®, desenvolvido
no  Núcleo  de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (NCE/UFRJ).

O TROPIX foi inicialmente concebido durantes os anos de 1982 a 1986
(na época com o  nome  PLURIX)  para  o  computador  PEGASUS.  Este
computador  foi  construído  também  no  NCE,  e  era  baseado  nos
processadores MOTOROLA 68010/20. Desde seu início,  o  sistema  foi
concebido  com  multiprocessamento  simétrico,  funcionando  em  um
PEGASUS que possuía 2 CPUs 68020.

O sistema foi  transportado  em  1987  para  o  computador  ICARUS,
baseado  nestes  mesmos  processadores,  e  acrescentada  parte  do
suporte para tempo real. Em 1994 foi iniciado o transporte  para  a
linha  INTEL  de  processadores (386, 486, Pentium), e desde 1996 o
TROPIX já está operacional em  PCs,  sendo  utilizado  em  diversos
computadores.

Nesta  versão  para  PCs,  ainda  não  está  concluída a deteção de
placas-mãe com  mais  de  uma  CPU,  o  que  é  necessário  para  o
multiprocessamento.

Em  relação  ao  tempo real, foi recentemente concluída uma tese de
mestrado na qual foi desenvolvida uma versão do  núcleo  do  TROPIX
para tempo real.

O     TROPIX    tem    diversas    utilidades,    tais    como    o
estudo/aprendizado/utilização  de   um   sistema   operacional   de
filosofia  UNIX,  o  desenvolvimento  de programas ("software") e a
implementação de servidores para a INTERNET. Além  disto,  é  ideal
para  a  utilização em cursos de sistemas operacionais, pois contém
primitivas   para   processos    "leves"    ("threads"),    memória
compartilhada, semáforos a nível de usuário, dentre outros.

Este  texto  (que você está lendo) contém informações introdutórias
sobre a distribuição e instalação  do  sistema  TROPIX.  Durante  a
instalação,  ele  pode  ser  consultado/impresso  no seu PC (veja o
final do capítulo 8). Além disto,  contém  as  informações  para  a
instalação  da Interface Gráfica X-Window (capítulos 19 a 22), e as
informações para a instalação/compilação do código fonte do  TROPIX
(capítulos 23 e 24).

O  sistema  operacional  TROPIX  é  um  "software"  livre, e você é
bem-vindo para redistribuí-lo sob certas condições; para  detalhes,
tecle "man licença" (após a sua instalação).

Atualmente,  o  desenvolvimento  e manutenção do TROPIX estão sendo
feitos  por  Pedro  Salenbauch  e  Oswaldo  Vernet.  Para   maiores


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informações,  sugestões,  comunicação  de  erros,  ou  em  caso  de
quaisquer dúvidas sobre  a  sua  instalação  e  utilização,  use  o
endereço eletrônico "tropix@tropix.nce.ufrj.br".

Visite  periodicamente  a  página eletrônica do TROPIX, no endereço
"http://www.tropix.nce.ufrj.br"  para   informar-se   sobre   novas
versões do sistema.

A  continuação  deste  trabalho  é  uma  homenagem póstuma a Newton
Faller, o grande idealizador dos projetos PEGASUS, PLURIX, TROPIX e
de tantos outros.























































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     *                      Capítulo 2                       *
     *                                                       *
     *                 NOVIDADES DAS VERSÕES                 *
     *                                                       *
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Novidades desta versão "4.9.0":

    1: Implementado o protocolo USB 2.0.

    2: Suporta a discos SATA.

    3: Nova versão da interface gráfica (baseada  na  versão  4.7.0
       distribuída pelo Consórcio XFree86).



Para  acompanhar  a  evolução do TROPIX, incluímos as novidades das
versões anteriores.

Novidades da versão "4.8.0":

    1: Sistema de Arquivos NFS (Network  File  System,  Versão  2),
       para a montagem de sistemas de arquivos remotos.


Novidades da versão "4.7.0":

    1: Distribuição do código objeto em CDROM.

    2: Novo utilitário gráfico "xcpu", que desenha o gráfico de uso
       da CPU.


Novidades da versão "4.6.0":

    1: Suporte  a  discos  USB (simulados em memória, "pen drive"),
       com anexação/desanexação dinâmica.

    2: Montagem (somente para  leituras)  do  sistema  de  arquivos
       NTFS.

    3: Montagem  de  imagens  de  sistemas de arquivos (em arquivos
       regulares).

    4: Nova versão da interface gráfica (baseada  na  versão  4.4.0
       distribuída pelo Consórcio XFree86).



Novidades da versão "4.5.0":

    1: Reconhecimento de "mouse" USB.

    2: Novos utilitários gráficos: o gerenciador de arquivos "xfm",


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       o  programa  para acessar caixas postais remotas "xpop3" e o
       gerador de imagens fractais de Mandelbrot "xmandel".

    3: Extensão do núcleo  para  permitir  o  compartilhamento  das
       interrupções (IRQ) entre dispositivos.

    4: Acesso a sistemas de arquivos FAT-32 de mais de 4 GB.


Novidades da versão "4.4.0":

    1: Montagem de Sistemas de Arquivos EXT2 do Linux.

    2: Suporte ao "mouse" PS/2.

    3: Nova  versão  (XFree86  Version  4.3.0)  do  Sistema Gráfico
       X-Window, suportando os modelos  mais  recentes  das  placas
       gráficas ATI, TRIDENT e S3.

    4: Novas  funções da biblioteca "stdio" com áreas de 4 KB, para
       compatibilizá-la com o novo sistema de arquivos T1.

    5: Funções aritméticas de 64 bits para os valores  "long  long"
       da linguagem "C". Isto é importante para o acesso a arquivos
       com mais de 4 GB.

    6: Acesso  ao  histórico  da  "sh"  através das teclas de setas
       também em modo texto.

    7: Novos  comandos:  O  desfragmentador   "xdefrag"   (programa
       gráfico)  permite melhorar a alocação dos blocos de sistemas
       de arquivos T1; o  programa  conversor  "a2ps"  converte  um
       texto  ISO para PostScript, para ser impresso em impressoras
       que aceitam esta linguagem.


Novidades da versão "4.3.0":

    1: O novo sistema  de  arquivos  T1,  com  blocos  de  4  KB  e
       identificadores de até 255 caracteres, que tem um desempenho
       muito  superior  ao  sistema  de  arquivos  anterior (V7) de
       blocos de 512 bytes. A presente versão continua suportando o
       sistema de arquivos V7.

    2: Criação do arquivo "/etc/fstab" para o  melhor  controle  da
       montagem de dispositivos.

    3: Nova   interface   para   reconhecimento   de   dispositivos
       IDE/ATA/ATAPI.

    4: Disquete de BOOT da distribuição contendo  a  imagem  de  um
       sistema  de  arquivos  que  é  descompactada  em  um RAMD (a
       simulação de um disco na memória principal). Isto facilita a
       instalação do TROPIX.


Novidades da versão "4.2.0":

    1: Aumento do tamanho das áreas de entrada/saída do "cache"  de
       dispositivos  estruturadas de 512 para 4096 bytes. Com isto,
       possibilitamos a leitura/escrita de dispositivos que possuem
       blocos maiores do que 512 bytes (por exemplo o  CDROM,  cujo
       bloco  é  de  2  KB)  além  de  aumentarmos  a velocidade de
       processamento dos dispositivos já suportados.


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    2: Criação da camada abstrata de "nós-índice" para possibilitar
       a montagem de vários sistemas de arquivos.

    3: Montagem de sistemas de arquivos FAT12/16/32.

    4: Montagem de sistemas de arquivos de CDROM original, além das
       extensões "Rock Ridge" e "Joliet".

    5: Implementação dos elos simbólicos.


Novidades da versão "4.1.0":

    1: Novo "driver" para  controladores  SCSI  da  Adaptec:  Agora
       suportando os novos controladores 29160, para 160 MB/s.

    2: Adicionados  os "chip"s da VIA e INTEL para o uso de DMA com
       o acesso a discos IDE.

    3: Estendido o sistema de  compilação  da  linguagem  "C"  para
       aceitar identificadores sem limitação de tamanho.

    4: Introduzidas  as  funções  da biblioteca "C" para leitura de
       diretórios  em  um  formato  independente  do   sistema   de
       arquivos: "opendir", "readdir", ...

    5: O  "boot"  do  TROPIX  foi  estendido, e já aceita os discos
       Iomega ZIP (100 MB) para carregar o  sistema,  em  todas  as
       suas etapas.


Novidades da versão "4.0.0":

    1: Melhorado  o  reconhecimento  e a avaliação da velocidade do
       processador do computador durante o estágio 2  da  carga  do
       sistema ("boot2").

    2: Suporte para discos IDE com mais de 8 GB.

    3: Reconhecimento de dispositivos PnP ("Plug and Play").

    4: Utilização  de  DMA  para  o acesso a discos IDE (no momento
       somente para o "chip" "Acer Aladdin").

    5: Comando "mail" inteiramente reescrito, agora podendo receber
       e enviar anexos.


Novidades da versão "3.2.3":

     Esta versão "continha como novidade principal  as  bibliotecas
     compartilhadas  (semelhantes  às  DLLs  do  Windows). Todas as
     bibliotecas das versões antigas ("libc", "libm", "libcurses" e
     "libxti")  estão  agora  reunidas  em  apenas  uma  biblioteca
     compartilhada "/lib/libt.o".

     O  mesmo ocorre também com as bibliotecas da interface gráfica
     X-Window:  todas  elas  estão  agora   integradas   nas   duas
     bibliotecas     compartilhadas     "/usr/xwin/lib/libx.o"    e
     "/usr/xwin/lib/liby.o".

     Com a utilização das bibliotecas compartilhadas, o tamanho dos
     módulos   executáveis   diminuiu   drasticamente.   Com   isto
     reduziu-se  simultaneamente o tempo de carga e a quantidade de


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     espaço ocupados (tanto no disco como  na  memória  principal).
     Como  exemplo,  um utilitário típico, o "cp" que ocupava 13704
     bytes, passou a ocupar apenas 4032, isto é, caiu  a  menos  do
     terço  do  tamanho.  No  caso  dos  utilitários gráficos, esta
     redução  é  muito  maior;  como  exemplo  citamos  o  programa
     "xedit", que passou de 612 KB para menos de 4KB!


     Esta  versão  inclui  também  alguns programas novos, entre os
     quais:

         1: "cdplay": toca CDs de áudio  em  unidades  IDE/ATAPI  e
            SCSI.

         2: "cdtowave":  extrai  faixas de áudio de CDs em unidades
            IDE/ATAPI e SCSI.

         3: "sbvol": controla o volume (mestre) das placas SB-16.

         4: "mkshlib" e "ldshlib": cria e  carrega  as  bibliotecas
            compartilhadas.

         5: "nohup": executa comandos imunes ao sinal SIGHUP.

         6: "paste": une linhas de vários arquivos.

         7: "fdc": pequeno calculador de mesa para números de ponto
            flutuante.

         8: "xcoremap":  programa  gráfico para desenhar um mapa de
            alocação da memória principal do computador.

         9: "xedit": programa gráfico para editar  textos  (similar
            ao "notepad" do Windows).

        10: "xpaint": agora já aceita o formato JPEG.


     Outros modificações/aprimoramentos:

         1: "Drivers"  para dispositivos IDE-ATAPI: Estes "drivers"
            irão permitir ao TROPIX acessar dispositivos IDE-ATAPI,
            tais como CD-ROMs e acionadores de discos ZIP internos.
            No entanto, os sistemas de arquivos dos  CD-ROMs  ainda
            não estão sendo reconhecidos.

         2: "Driver" para o controlador "Realtek RTL 8129/8139 Fast
            Ethernet" (10/100 Mbs).

         3: A  partição  de  SWAP  não  é  mais  necessária  para a
            instalação,  tanto  em  partições  próprias,  como   em
            arquivos do MS-DOS/Windows.

         4: Já é reconhecido o Fax-modem U.S. Robotics 56K PCI.

         5: Inauguração   da   distribuição  do  código  fonte  das
            bibliotecas e utilitários do TROPIX.

         6: O servidor WWW do TROPIX  já  permite  a  retomada  das
            transferências   a   partir   do  ponto  em  que  foram
            interrompidas.


Novidades da versão "3.2.1":


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     Inclui a primeira distribuição do código fonte  do  núcleo  do
     sistema,  recomendando-o  mais ainda para um curso de sistemas
     operacionais.


Novidades da versão "3.2.0":

     Continha como novidade principal o suporte  (parcial)  para  a
     placa de som "Sound Blaster".


Novidades da versão "3.1.8":

     Continha  como  novidades  a  Interface  Gráfica  X-Window e o
     suporte para sistemas de arquivos MS-DOS/Windows com FAT32.



















































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     *                      Capítulo 3                       *
     *                                                       *
     *                    CARACTERÍSTICAS                    *
     *                                                       *
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A distribuição do TROPIX é  gratuita,  e  ele  pode  ser  instalado
através de um CDROM ou de disquetes.

   1. O  CDROM  é  distribuído  através  de  uma imagem, e contém o
      TROPIX  objeto  completo   (incluindo   o   Sistema   Gráfico
      X-Window).  Esta imagem deverá ser usada para gravar um CDROM
      através de um programa apropriado: veja o capítulo 5.

   2. A distribuição através de disquetes consiste da parte  básica
      com  2  disquetes  de  3½"  e o Sistema Gráfico X-Window em 2
      disquetes adicionais: veja os capítulos 19 a 22.

A instalação em PCs pode ser realizada de dois modos: em  partições
próprias  ou  em  arquivos  de  uma  partição  FAT16  ou  FAT32  do
MS-DOS/Windows  (neste  caso  sem  a  necessidade  de  alterar   as
partições  dos  discos).  É  incluído  um  gerenciador  de carga de
sistemas operacionais ("boot0"), para a  convivência  amigável  com
outros sistemas operacionais.

Atualmente  o  TROPIX  possui  os comandos básicos do UNIX (além de
mais alguns comandos próprios), um sistema de desenvolvimento  para
a  linguagem  ANSI  "C",  o  suporte  para  a  rede de computadores
INTERNET com protocolos TCP/IP, SLIP, PPP (para linha discada) e os
clientes/servidores "telnet", "rlogin",  "ftp",  "mail",  "pop3"  e
outros.

Todo  o  TROPIX  é  baseado  no  código  de  caracteres  ISO-8859-1
(Latim-1, o  mesmo  do  Windows  95/98/NT/2000/XP),  tendo  toda  a
acentuação   disponível  em  todos  os  modos  (texto,  gráfico)  e
comandos. Além disto, todos os manuais  podem  ser  consultados  na
tela ("on-line"), e são em português.

Os  sistemas de arquivos MS-DOS/Windows FAT-12/16/32/NTFS (tanto em
disquetes como em partições dos discos rígidos) podem ser  montados
(este último somente para leituras).

Para  a montagem de sistemas de arquivos remotos temos disponível o
protocolo NFS, versão 2.

Também CD-ROMs podem  ser  montados  em  todas  as  suas  variantes
(ISO-9660, Rock-Ridge e Joliet).










Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 12







     *********************************************************
     *                                                       *
     *                      Capítulo 4                       *
     *                                                       *
     *                   CONFIGURAÇÃO DO PC                  *
     *                                                       *
     *********************************************************



O  PC deve possuir um processador Intel 486/PENTIUM ou equivalente.
O mínimo razoável de memória principal é 8 MB. Com 4 MB é  possível
utilizar  o sistema, mas pode haver dificuldades em simultaneamente
usar a rede INTERNET e compilar programas. Para a Interface Gráfica
X-Window são necessários pelo menos 16 MB.

São aceitos os controladores USB, mas apenas  dos  padrões  UHCI  e
OHCI.

São  suportados  disquetes  de 3½" e 5¼" e discos rígidos IDE/EIDE.
Também são suportados discos rígidos SCSI  conectados  através  dos
controladores SCSI Adaptec 1542 (ISA) e 2940/29160 (PCI).

A  partir  da  versão  4.9.0  são  suportados  dispositivos USB com
protocolo 1.1 e 2.0 com anexação/desanexação dinâmica.

Os disquetes Iomega ZIP (100 MB) também são suportados nas  versões
de  porta paralela, IDE/ATAPI e SCSI (desde que conectados a um dos
controladores SCSI indicados acima).

Para a rede INTERNET, são suportados  os  controladores  "ethernet"
Novell (NE1000, NE2000 ISA/PCI), 3Com 3c503 e Realtek RTL 8129/8139
Fast  Ethernet  (10/100 Mbs), além de linhas seriais com protocolos
SLIP ou PPP.

São  suportadas  também  as  portas  paralelas  para   o   uso   de
impressoras.

São aceitos os Fax-modems ISA e o Fax-modem U.S. Robotics 56K PCI.

A  partir da versão 3.2.0 é também suportada a saída de som digital
PCM através das placas de som "Sound Blaster 16"  (ou  sucessoras).
Com isto, é possível tocar arquivos de som "*.wav" no TROPIX.

Já são suportados "mouse"s USB.

Como  já  foi mencionado, há dois modos de instalação do TROPIX nos
discos rígidos do PC (veja o capítulo 10). Em  qualquer  um  destes
modos  é  necessário  alocar  um  certo  espaço  dos discos rígidos
(tipicamente 128 MB).











Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 13







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 5                       *
     *                                                       *
     *                  CRIAÇÃO DO CDROM                     *
     *                                                       *
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Tendo obtido a coleção "cdrom.tgz"  da  distribuição  do  CDROM  do
TROPIX, é necessário gravá-lo.

   1. Se   você   utiliza   um   sistema  UNIX,  deve  descomprimir
      "cdrom.tgz" através de "gunzip" (gerando uma coleção  "tar"),
      e em seguida usar o comando "tar" para obter os arquivos:

                install.txt
                tropix.iso

      O arquivo "install.txt" é o guia de instalação (que você está
      lendo) e o arquivo "tropix.iso" é a imagem do CDROM.

      O  CDROM  deve  ser gravado através de um utilitário adequado
      (tal como o "cdrecorder").

   2. Se você utiliza WinXP/Win2000/WinNT/Win98/Win95/Win3.x,  deve
      descomprimir  a  coleção  "cdrom.tgz"  através  de  "Winzip",
      obtendo os arquivos:

                install.txt
                tropix.iso

      O arquivo "install.txt" é o guia de instalação (que você está
      lendo) e o arquivo "tropix.iso" é a imagem do CDROM.

      O CDROM deve ser gravado através de  um  utilitário  adequado
      (tal como o "Easy CD Creator" ou o "Nero").























Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 14







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     *                      Capítulo 6                       *
     *                                                       *
     *            CRIAÇÃO DO DISQUETE DE "BOOT"              *
     *                                                       *
     *********************************************************



Tendo  obtido  a  coleção  "tropix.tgz"  da  distribuição do TROPIX
básico, é necessário (pelo menos) criar o disquete de  3½"  chamado
de BOOT.

   1. Se   você   utiliza   um   sistema  UNIX,  deve  descomprimir
      "tropix.tgz" através de "gunzip" (gerando uma coleção "tar"),
      e em seguida usar o comando "tar" para obter os arquivos:

                install.txt
                fdimage.exe
                boot.dsk
                gar1.dsk

      O arquivo "install.txt" é o guia de instalação (que você está
      lendo), o arquivo "fdimage.exe" é um utilitário de cópia para
      o MS-DOS/Windows (que  neste  caso  não  será  usado),  e  os
      arquivos  restantes são os conteúdos dos 2 disquetes chamados
      de BOOT e GAR1.

      O disquete de BOOT pode ser criado através de um  comando  do
      tipo:

                cat boot.dsk >/dev/fd0

      (o  nome  exato do dispositivo do disquete depende do sistema
      sendo usado).

      Pode também ser usado o comando "dd" na forma:

                dd if=boot.dsk of=/dev/fd0

   2. Se você utiliza WinXP/Win2000/WinNT/Win98/Win95/Win3.x,  deve
      descomprimir  a  coleção  "tropix.tgz"  através  de "Winzip",
      obtendo os arquivos:

                install.txt
                fdimage.exe
                boot.dsk
                gar1.dsk

      O arquivo "install.txt" é o guia de instalação (que você está
      lendo), o programa "fdimage.exe" é um utilitário de  cópia  e
      os  arquivos  restantes  são  os conteúdos dos 2 disquetes. O
      disquete de BOOT deve ser criado através  de  um  comando  do
      tipo

                fdimage.exe -v boot.dsk A:

      No  caso  de  WinXP/Win2000/WinNT,  use a janela de comandos;


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 15


      para Win98/Win95/Win3.x  use  o  modo  DOS;  neste  caso  não
      recomendamos  usar  a janela de comandos DOS, pois às vezes a
      escrita é realizada incorretamente.


Utilize um disquete  novo,  de  boa  qualidade.  Muitos  dos  erros
relatados são ocasionados por disquetes defeituosos.

Após   a   geração  do  disquete,  recomendamos  protegê-lo  contra
escritas.
























































Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 16







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 7                       *
     *                                                       *
     *      ALGUMAS CONVENÇÕES/CARACTERÍSTICAS DO TROPIX     *
     *                                                       *
     *********************************************************



Conceitualmente, o sistema  operacional  TROPIX  é  semelhante  aos
sistemas   tipo  UNIX,  embora  existam  algumas  diferenças.  Para
descrever de forma não ambígua o procedimento de instalação  e  uso
do  TROPIX nos PCs, usaremos as convenções descritas abaixo. Repare
bem nestas convenções, pois elas serão usadas  no  TROPIX  como  um
todo, incluindo o sistema depois de instalado.

Teclar  <enter>  significa  pressionar  a  tecla que tem este nome;
teclar <sp> (espaço em branco) significa teclar a barra de espaço.

Teclar <^D> significa comprimir simultaneamente as teclas  "ctl"  e
"D".  Ao  fazer  isto, devemos comprimir inicialmente a tecla "ctl"
(segurando-a comprimida)  e  em  seguida  comprimir  a  tecla  "D".
Analogamente,  teclar  <^A>, <^B>, ... significa comprimir a teclas
"ctl" juntamente com "A", "B", ... Em alguns teclados, podemos  ter
"ctrl" ao invés de "ctl".

Teclar  <ctl-alt-del>  significa  comprimir simultaneamente as três
teclas indicadas; teclar <reset> significa  comprimir  o  botão  de
"reset"  do  PC  que,  em  geral,  fica no gabinete do PC (e não no
teclado).

Teclar "-fd0 tropix" significa teclar em sequência as  teclas  "-",
"f", "d", "0", <sp>, "t", "r", "o", "p", "i", "x" e <enter>. Quando
especificamos  uma  cadeia  de  caracteres para ser teclada (como a
dada acima) assumimos implicitamente que seja teclado um <enter> ao
final da cadeia (a não  ser  que  seja  explicitamente  indicado  o
contrário).

Devemos  nos lembrar que no TROPIX, assim como em todos os sistemas
operacionais similares ao UNIX, letras  maiúsculas  são  caracteres
DIFERENTES  de  letras  minúsculas. No exemplo acima, portanto, não
devemos comprimir a tecla <shift> pois as letras  a  serem  geradas
são todas minúsculas.

Alguns     dos    comandos    do    TROPIX    podem    pedir    uma
informação/confirmação de ação. Este pedido é identificado  por  um
"prompt" que pode ser um caracter ou uma cadeia de caracteres que o
sistema escreve na tela.

No  TROPIX,  alguns  do  "prompt"s  contêm uma cadeia de caracteres
entre parênteses antes de um ":". Isto significa que teclar  aquela
cadeia  ou  simplesmente  teclar  <enter> terá o mesmo efeito. Essa
cadeia de caracteres é chamada de "default",  isto  é,  aquilo  que
será   interpretado   pela   falta  de  uma  cadeia  de  caracteres
explicitamente teclada.

Assim, para a pergunta



Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 17


     Carrega (fd0, tropix)? (s):

é  equivalente  teclar  "s"  seguido  de  <enter>  ou  simplesmente
<enter>,  o  que  significa  "sim".  Se desejarmos responder "não",
temos de teclar "n" seguido de <enter>.

Em alguns comandos, uma resposta com letra maiúscula ("S"  ou  "N")
faz   com   que  esta  e  todas  as  perguntas  subseqüentes  sejam
respondidas   automaticamente   (afirmativamente   para    "S"    e
negativamente  para  "N").  O  manual de cada comando (veja abaixo)
informa se ele segue esta convenção.

No TROPIX, usualmente, o  sistema  pára  de  escrever  na  tela  ao
completar  uma tela (24 linhas). Isto é conveniente, pois o usuário
tem tempo de ler o texto sem que um novo texto  substitua  o  texto
atual  que  (talvez)  ainda  não  tenha sido lido. Para continuar a
escrita do texto basta teclar <^Q>. Além disto, uma saída  na  tela
pode  ser  parada  a qualquer momento, teclando <^S>. Isto pode ser
alterado atráves do comando "stty" (ver adiante).

Ao entrar no modo "multiusuário" (veja abaixo) o TROPIX  oferece  8
telas virtuais independentes. O chaveamento entre as telas virtuais
é  feito  teclando  <^S>  (para  parar  a  saída  na  tela  virtual
corrente), seguido do número da tela virtual para a qual  desejamos
ir (1 a 8), e finalmente, <^Q> (para ativarmos a saída na nova tela
virtual).  Repare  que o número da tela virtual corrente é mostrada
no centro da última linha.

Com algumas combinações de teclas, usadas seqüencialmente,  podemos
gerar  caracteres  especiais. Assim, teclando-se "~a" obtemos "ã" e
com ",c" obtemos "ç". Com este método, podemos obter quase todas as
vogais acentuadas das linguas ocidentais. Se  não  desejarmos  esta
composição,  basta  teclar  "\"  entre  os  caracteres.  Assim, por
exemplo, se teclarmos "~\a" obteremos "~a".
































Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 18







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 8                       *
     *                                                       *
     *  EXECUTANDO O TROPIX DIRETAMENTE DO CDROM OU DISQUETE *
     *                                                       *
     *********************************************************



Tanto o CDROM do TROPIX (obtido no capítulo 5), como o disquete  de
BOOT  (obtido  no  capítulo  6),  contém  a imagem comprimida de um
sistema de arquivos TROPIX autônomo.  Ambos  podem  ser  executados
inserindo-os  na unidade correspondente e teclando <ctl-alt-del> ou
<reset> (esta operação, de carga do sistema  operacional,  chamamos
de "boot").

Não  esqueça  de  verificar  se  a ordem dos vários dispositivos na
seqüência de "boot" da BIOS do seu computador é a desejada.

Isto é útil para:

     1. Testar a compatibilidade do TROPIX com o seu computador. Se
        houver alguma incompatibilidade, comunique-nos (através  do
        endereço eletrônico do capítulo 1).

     2. Executar   o  TROPIX  experimentalmente,  para  conhecer  o
        sistema sem alterar os discos rígidos do seu computador.

     3. Ler este guia de instalação  na  tela  do  computador  e/ou
        imprimi-lo na sua impressora (veja o final deste capítulo).

     4. Instalar  o  TROPIX  no  disco rígido do seu computador. Há
        dois modos de instalação: veja o capítulo 10.

     5. Consertar  o  TROPIX  residente  no  disco   rígido,   caso
        apresente problemas.

Após  o  "reset",  o  "boot1"  (o  primeiro  estágio da operação de
"boot") será lido do CDROM ou disquete. É escrita a mensagem:


     TROPIX CD boot1, Versao: 4.9.0, de 17.06.06

     >


Teclando <enter>, será lido o "boot2" (o segundo estágio) do  CDROM
ou disquete; após a leitura, teremos a mensagem


     TROPIX boot2, Versão: 4.9.0, de 17.11.08

     Copyright © 1988-2008 NCE/UFRJ

     Processador PENTIUM ................................
     ....................................................
     ........ (e outros dados do computador) ............
     ....................................................


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 19



     boot>


Neste  ponto,  o  "boot2"  está  aguardando  um  comando.  Ele é um
programa versátil, que pode (entre outros) carregar e  executar  um
programa, editar/imprimir a tabela de partições e listar o conteúdo
da  memória  ou  dispositivo.  Se  teclarmos "?", ele imprime a sua
lista de comandos.

No nosso caso, devemos teclar "-i", para descomprimir a  imagem  do
sistema  de  arquivos da RAIZ do CDROM ou disquete para uma área no
final da memória principal. Esta área  será  então  usado  como  um
RAMD, ou seja, a simulação de um disco na memória.

Após a descompressão, é escrita a mensagem


     TROPIX INTEL x86 - Versão 4.9.0 de 28.11.08 ...

     Copyright © 1988-2008 NCE/UFRJ

     O sistema operacional TROPIX é distribuído ABSOLUTAMENTE
     SEM GARANTIA. Este é um "software" livre, e você é bem-vindo
     para redistribuí-lo sob certas condições; para detalhes,
     tecle "man licença".

     Deseja modificar parâmetros? (n):


Teclando <enter> mais uma vez, surje a mensagem


     TROPIX (meu_computador) mono [5]: 


Uma  vez  atingido  este  ponto,  o  sistema  operacional TROPIX já
assumiu o controle em seu modo "monousuário",  havendo  apenas  uma
tela virtual ativa (a que você está usando).

Tecle  <^D>,  para  entrar  no  modo "multiusuário", no qual várias
telas  virtuais  estarão  disponíveis.  Serão   escritas   diversas
informações na tela, até aparecer uma linha contendo:

     LOGIN:

Tecle "root" e será impressa a linha:

     Senha:

Tecle  então  "tropix"  (que  não será ecoado na tela) e finalmente
será impressa a linha:

     root@meu_computador:[/home/root]# 

Pronto! Uma parte crítica foi vencida. O TROPIX já está rodando  em
modo multiusuário em seu computador.


Durante a carga, o núcleo do TROPIX escreve a mensagem

        Deseja modificar parâmetros? (n):

após  a  qual  normalmente teclamos <enter>. Com isto, aceitamos os


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 20


valores "default" dos parâmetros, que em geral  são  os  desejados.
Podemos, no entanto modificar vários parâmetros, sendo o mais comum
o  "rootdev", isto é, o dispositivo raiz do sistema. Este parâmetro
contém o valor NODEV (isto é, indefinido), e  na  inicialização  do
núcleo, este procura uma raiz adequada. A ordem de busca é:

   1. partições TROPIX dos discos rígidos (por exemplo "hda2a");

   2. dispositivos   simulando   discos   a   partir   de  arquivos
      MS-DOS/Windows (por exemplo "md1");

   3. CDROMs (por exemplo "hdb" ou "sdb").

   4. disquetes (por exemplo "fd0").

Podemos alterar o valor "default", atribuindo uma  <raiz  desejada>
através de

        rootdev=<raiz desejada>

e  em  seguida  teclando  <^D>. Isto é útil, por exemplo, quando já
temos  uma  partição  ROOT  em   um   disco   rígido   ou   arquivo
MS-DOS/Windows  e desejamos iniciar uma nova instalação a partir do
CDROM ou disquete.


Repare que o que foi teclado após "LOGIN" é o nome da conta ("root"
no caso), e o que o que foi teclado após "Senha" é a sua respectiva
senha ("tropix" no caso). Isto significa que estamos  utilizando  a
conta  "root",  que  é a conta do superusuário, com poderes (quase)
ilimitados. Isto é necessário  durante  a  instalação,  mas  não  é
recomendável para o uso normal.

Para  consultar  este  guia  de  distribuição/instalação na tela do
computador, tecle  "man  install".  Para  avançar/retroceder  pelas
várias  páginas  do  guia,  use  os comandos <^D>, <^U>. Para ler o
conteúdo, use "2p"; para ir diretamente para a página  <n>  (obtida
através  do  conteúdo),  use  "<n>p".  Para  encerrar a execução de
"man", tecle "q".

Para imprimir este guia, use o comando


     cat /usr/man/ref/install >/dev/lp


(isto só é possível se o seu PC tiver  a  impressora  na  porta/IRQ
padrão).  Lembre-se  de  que  o  guia  utiliza  o código ISO-8859-1
(Latim-1) de caracteres; se a sua impressora não aceita este código
de caracteres, use o comando


     stty ascii 2>/dev/lp


antes do "cat", para retirar os acentos dos caracteres.

Se a sua impressora for uma HP, aceitando  a  linguagem  PCL,  você
pode usar o comando "hpprint".

Uma  outra  possibilidade  é  a  impressão  deste  guia  através do
MS-DOS/Windows, usando a seqüência de comandos:




Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 21


     mount /dev/hda1 /mnt
     cp /usr/man/ref/install /mnt
     umount /dev/hda1


onde "/dev/hda1" deve ser substituído por uma partição  DOS/Windows
FAT  16/32 adequada (em geral pode ser usado o próprio "/dev/hda1",
pois provavelmente corresponde à unidade "C:"). Para obter os nomes
das partições correspondentes às partições  MS-DOS/Windows,  use  o
comando "prdisktb".

Após  estes  comandos,  imprima  o  arquivo  "install"  através  do
MS-DOS/Windows; é melhor utilizar o Windows, em virtude  do  código
de caracteres usado (ISO-8859-1 (Latim-1)).




















































Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 22







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     *                      Capítulo 9                       *
     *                                                       *
     *     PREPARAÇÃO DOS DISQUETES/ARQUIVOS RESTANTES       *
     *                                                       *
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Este  capítulo  contém informações apenas para a instalação através
de disquetes. Se você está instalando através  de  um  CDROM,  pode
pulá-lo.

Repare  que  a coleção "tropix.tgz" contém a imagem de 2 disquetes,
BOOT e GAR1. O disquete de BOOT já foi criado no capítulo 6.

Se você possui uma partição DOS/Windows FAT16/32  ou  NTFS  em  seu
computador, a criação do disquete GAR1 pode ser dispensada. A idéia
consiste em copiar a imagem para um diretório "\TROPIX" da partição
DOS/Windows.

   1. Se  você  utiliza  um sistema UNIX, deve utilizar comandos do
      tipo:
                mount /dev/hda1 /mnt
                mkdir /mnt/TROPIX
                cp gar1.dsk /mnt/TROPIX
                umount /dev/hda1

      onde "/dev/hda1" pode ser substituído por uma outra  partição
      DOS/Windows desejada.

      Se  a  sua  partição é NTFS, informe-se se o seu sistema UNIX
      suporta  a  escrita  nestes  sistemas  de  arquivos;   muitos
      sistemas  UNIX (inclusive o LINUX) suportam em geral apenas a
      leitura).

   2. Se você utiliza WinXP/Win2000/WinNT/Win98/Win95/Win3.x,  deve
      utilizar   o   "Windows  Explorer"  para  criar  o  diretório
      "C:\TROPIX" e em seguida copiar o arquivo "gar1.dsk"  para  o
      diretório  criado. Ao invés de "C:", pode ser usada uma outra
      partição desejada.


Se você NÃO possui uma partição DOS/Windows FAT16/32 ou NTFS em seu
computador, ou está querendo instalar o TROPIX em outro computador,
o disquete GAR1 terá de ser criado.

Isto deverá ser feito do modo já visto no capítulo 6,  naturalmente
susbtituindo-se "boot.dsk" por "gar1.dsk".

Utilize  disquetes  novos,  de  boa  qualidade.  Muitos  dos  erros
relatados são ocasionados por disquetes defeituosos.

Após a criação, recomendamos proteger o disquete contra escritas.






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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 23







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     *                      Capítulo 10                      *
     *                                                       *
     *     MODOS DE INSTALAÇÃO DO TROPIX NO DISCO RÍGIDO     *
     *                                                       *
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Há dois modos de instalar o TROPIX no disco rígido:

   1. Em particões próprias do TROPIX. Este modo oferece  o  melhor
      desempenho,   mas   a  instalação  exige  um  certo  cuidado.
      Opcionalmente pode ser instalado um  gerenciador  de  "boot",
      para  permitir  a  escolha do sistema operacional a carregar.
      Siga a seqüência de capítulos 12, 13, 14, 15, 16 e 17.

   2. Em arquivos do  MS-DOS/Windows.  Este  modo  não  oferece  um
      desempenho  tão  bom  e o "boot" do TROPIX terá de ser sempre
      através de  CDROM  ou  disquete,  mas  a  instalação  é  mais
      simples. Veja os capítulos 11, 16 e 17.

Sugerimos  que  você leia este guia até o final, antes de iniciar a
instalação; assim você terá uma visão geral melhor e poderá avaliar
adequadamente as diversas opções.

Os procedimentos para a instalação do TROPIX aqui  descritos  foram
feitos  para  que  a  instalação  se  processe sem contratempos. No
entanto, é possível que (por descuido do usuário) haja a  perda  de
arquivos  existentes  no  computador  e/ou  o  sistema  operacional
original (por exemplo MS-DOS/Windows) não possa mais ser executado.
Isto pode ocorrer principalmente em virtude  do  uso  incorreto  do
editor de partições "fdisk" (capítulo 13).

Mesmo  durante  o  uso  normal  do  sistema  (após  uma  instalação
correta),   é   possível   remover   acidentalmente   arquivos   do
MS-DOS/Windows  durante o uso com partições FAT montadas, ou usando
o utilitário "dosmp".

Embora tenhamos testado o funcionamento do sistema, acreditando que
ele não contenha nenhum erro grave, sempre  existe  teoricamente  a
possibilidade  de  que,  através  de algum erro ainda desconhecido,
seja afetado algum outro sistema operacional.

NÓS NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR ESTES POSSÍVEIS  ACIDENTES!  VOCÊ
ESTÁ    INSTALANDO/UTILIZANDO    O    TROPIX    SOB   SUA   PRÓPRIA
RESPONSABILIDADE E RISCO!













Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 24







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 11                      *
     *                                                       *
     *  INSTALAÇÃO DO TROPIX EM ARQUIVOS DO MS-DOS/Windows   *
     *                                                       *
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Este modo não oferece um desempenho tão bom quanto a instalação  do
TROPIX  em  partições próprias; em compensação, a instalação é mais
simples, pois não é necessário reorganizar as partições  do  disco.
Este  método  só  é  possível  com  sistemas  de arquivos FAT-16 ou
FAT-32; ainda NÃO é possível com NTFS.

A  idéia  consiste  em  utilizar  uma  partição  já  existente   do
MS-DOS/Windows  e  nela  criar  o  diretório  "\TROPIX"  contendo 2
arquivos: "ROOT" e "HOME". Estes arquivos irão conter  os  sistemas
de arquivos TROPIX e a carga do sistema será feita através de CDROM
ou disquete.

As etapas da instalação são as seguintes:

   1. Inicialmente   é  interessante  verificar  a  integridade  da
      partição  MS-DOS/Windows  escolhida.   Para   isto   use   os
      utilitários CHKDSK ou SCANDISK (do MS-DOS ou do Windows).

      Uma outra opção é usar o NDD (Norton Disk Doctor) dos "NORTON
      Utilities".  Repare  o  tamanho do espaço livre disponível da
      partição  escolhida:   para   uma   instalação   normal   são
      necessários 128 MB.

   2. Como  segundo  passo,  recomendamos  desfragmentar a partição
      escolhida.  Isto  significa  compactar  todos   os   arquivos
      MS-DOS/Windows  no  início da partição, de tal modo que fique
      apenas uma área livre ao seu final, onde serão criados  os  2
      arquivos  do  diretório  "\TROPIX".  Isto pode ser feito pelo
      utilitário DEFRAG (do MS-DOS ou do Windows), ou o SPEED  DISK
      dos "NORTON Utilities".

   3. Insira  o  CDROM  ou  disquete de BOOT do TROPIX e carregue o
      sistema (conforme o capítulo 8). Entre no modo multiusuário.

   4. Vá para o diretório "/usr/etc/install"  (use  o  comando  "cd
      /usr/etc/install").  A instalação normal irá ocupar 128 MB da
      sua partição MS-DOS/Windows (64 MB para o ROOT,  64  MB  para
      HOME),  o  que  já  é  suficiente  para  a  interface gráfica
      X-Window.  Se  você  tem  este  espaço  disponível   e   está
      satisfeito com ele, vá para a etapa 5.

      Para  mudar  o  tamanho da instalação, basta editar o arquivo
      "install.dos" (veja o capítulo 25, para uma introdução ao uso
      do editor de texto  "vi").  Para  alterar  o  tamanho  de  um
      arquivo,  basta  mudar  o  número após a respectiva linha que
      começa por "mkfile".

   5. Inicie a instalação, teclando o comando "install.dos".



Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 25


      Repare que com "C:" estamos nos referindo à primeira partição
      regular do primeiro disco;  idem  com  "D:"  para  o  segundo
      disco.

      Esta  etapa  cria  os  2  arquivos na partição MS-DOS/Windows
      escolhida, gera  sistemas  de  arquivos  TROPIX  e  copia  os
      arquivos  do TROPIX para o disco rígido. Durante a instalação
      (se  você  está  instalando  a  partir  de  disquetes),  será
      necessário um disquete adicional (cujo conteúdo será perdido)
      para ser usado para a carga do TROPIX. Siga as instruções.

      Se  você  deseja  conservar  uma  versão antiga do sistema de
      arquivos HOME,  NÃO  apague  o  arquivo  MS-DOS/Windows  HOME
      (desconsidere  a  mensagem  "O  arquivo  "home" já existe") e
      responda  afirmativamente  à  pergunta  "Deseja  conservar  a
      versão antiga de HOME?".

   6. Parabéns!  O  TROPIX  já  está instalado e operacional em seu
      disco rígido.

      Sempre que quiser  executar  o  TROPIX,  basta  recarregar  o
      sistema  (teclando <ctl-alt-del> ou <reset>) com o CDROM ou o
      disquete  DOS  inserido.  No  caso  do  CDROM,  é  necessário
      modificar  a  raiz  do  sistema para "md1" durante a carga do
      núcleo (isto é, tecle "rootdev=md1").

      Se o  CDROM  e  o  disquete  não  estiverem  inseridos,  será
      carregado   o   sistema   operacional   normal  (por  exemplo
      MS-DOS/Windows).  Para  sair  do  TROPIX,   use   o   comando
      "shutdown".

   7. Para  desinstalar  o  TROPIX  da sua partição MS-DOS/Windows,
      basta remover o diretório "\TROPIX" (juntamente com os seus 2
      arquivos).

Para facilitar a instalação futura de uma nova  versão  do  TROPIX,
recomendamos  colocar  seus  arquivos  particulares  apenas  no seu
diretório "home" (nome de arquivos começando por "/home/...").




























Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 26







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     *                      Capítulo 12                      *
     *                                                       *
     *                  DISCOS E PARTIÇÕES                   *
     *                                                       *
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Para instalar o TROPIX em partições  próprias  (que  possibilita  o
melhor  desempenho),  é necessário possuir uma noção básica de como
são organizados os discos rígidos no PC.

Cada  disco  é  dividido  em  uma  ou   mais   seções   denominadas
"partições".  Cada uma destas partições é criada para ser usada por
um sistema operacional (em certos casos algumas das partições podem
ser compartilhadas por dois ou mais sistemas operacionais).

Podemos ter até 4 partições "regulares" (ou  "primárias")  em  cada
disco.  Se  este número não for suficiente, podemos definir uma das
partições como sendo do tipo "estendida", que  pode  conter  várias
outras (sub-)partições chamadas de partições "lógicas".

Os  usuários  dos  MS-DOS/Windows certamente já tiveram contato com
partições, pois nestes sistemas cada  partição  recebe  uma  letra,
começando de "C". Assim, temos as partições "C:", "D:", "E:", ...

A  nomenclatura usada no TROPIX é bem distinta das letras indicadas
acima. Vamos considerar um computador com apenas um disco  IDE.  As
quatro  partições  são  denominadas  de  "hda1",  "hda2",  "hda3" e
"hda4". Se uma delas  for  "estendida",  por  exemplo  "hda3",  ela
conterá  as  (sub-)partições  "lógicas"  "hda3a", "hda3b", ... Além
disto, temos "hda" para representar o disco como um todo.

Se o computador tiver mais de  um  disco  IDE,  o  segundo  será  o
"hdb..."  ao  invés  de  "hda..." (bastando trocar o "a" por "b" no
exemplo acima). Se o computador tiver discos SCSI, os  nomes  serão
"sda...",  "sdb...",  ... (bastando trocar o "h" por "s" no exemplo
acima).

Como já foi dito, podemos ter apenas uma  partição  estendida.  Por
este  motivo,  no  TROPIX  foi  criado  um  novo  tipo  de partição
estendida (a partição estendida de  tipo  TROPIX),  estruturalmente
idêntica  à  original,  mas com um outro código de identificação. O
objetivo é possibilitar o agrupamento de todas  as  (sub-)partições
TROPIX  desejadas em apenas uma partição (estendida) isolada, mesmo
que já exista uma partição estendida tradicional (que chamaremos de
tipo DOS).

Ao escolher a distribuição das várias partições pelos seus  (um  ou
mais) discos rígidos, deve ser levado em conta quantos discos estão
presentes, quantas partições são necessárias/já estão alocadas, ...

No  exemplo  do  capítulo  seguinte,  criamos  uma  (nova) partição
estendida (de tipo TROPIX) para conter todas as  partições  TROPIX.
Isto é uma solução simples e elegante, pois somente necessitamos de
uma partição vaga.



Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 27


Naturalmente,  podemos  também criar uma partição regular para cada
partição TROPIX desejada,  ou  ainda  acrescentar  novas  partições
lógicas TROPIX a uma partição estendida DOS já existente.

Para  efeito  de  "boot", o sistema de arquivos ROOT do TROPIX pode
ser alocado em qualquer tipo de partição de qualquer disco.

Se  houver  espaço  disponível  em  mais  de   um   disco   rígido,
aconselhamos  fortemente  a distribuir as partições entre os vários
discos.
























































Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 28







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 13                      *
     *                                                       *
     *             O EDITOR DE PARTIÇÕES "fdisk"             *
     *                                                       *
     *********************************************************



Assim como os outros sistemas operacionais, o TROPIX também  possui
o  seu  editor de partições, que (como é usual) também é chamado de
"fdisk". No entanto,  no  TROPIX  o  "fdisk"  está  incorporado  ao
"boot2",  e só pode ser executado durante a carga do sistema (e não
com o sistema já executando). A idéia é ressaltar a impossibilidade
de alterar as partições com o sistema em funcionamento.

Para executar o "fdisk", insira o CDROM ou o disquete  de  BOOT  do
TROPIX,  e  recarregue  o  sistema  (conforme o capítulo 8). Quando
surgir o "prompt" "boot>" do "boot2", tecle "-f":


  boot> -f

  Entrando no editor de tabelas de partições "fdisk"

  Tecle "?" para uma lista de comandos

  Disco "hda": 6149.88 MB (12594960 blocos), geo = (784, 255, 63, L)

   IND. -DEV-  A D -INÍCIO- --FINAL- -BLOCOs-  TAM (MB) TIPO

     1  hda1   *         63  4209029  4208967  2055.16  0C DOS FAT32 (L)


A geometria do disco ("geo") é dada através do número de  cilindros
(784),  número  de  cabeças  (255) e o número de setores por trilha
(63). A letra "L" ao final indica que para este disco, as extensões
da INT 13 da BIOS estão ativas (em caso contrário, a letra indicada
seria "G").


Uma vez com o "prompt" do "fdisk", teclando "?" obtemos  uma  lista
dos comandos disponiveis:


  fdisk> ?

  Editor de tabelas de partições

  comandos:
         -: Imprime a tabela de partições
         p: Idem, com áreas vagas
         c: Troca o dispositivo (disco)
         n: Cria uma partição nova
         d: Remove uma partição
         m: Altera o tamanho de uma partição
         a: Troca o estado (ativo/não ativo) da partição
         l: Imprime os tipos das partições


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 29


         t: Troca o tipo da partição
         s: Imprime as áreas vagas do disco
         u: Liga/desliga o alinhamento (começa ligado)
         w: Reescreve (atualiza) a tabela de partições no disco
         q: Termina a execução do editor de partições

  Obs.: Para qualquer dado pedido, "n" cancela o comando


Inicialmente  vamos  criar  uma partição estendida para conter os 2
sistemas de arquivos (tradicionais) do TROPIX. Tecle "n", e siga  o
seguinte diálogo (repare na opção do tipo da partição estendida):


  fdisk> n

  Dê o tipo desejado: regular (r), estendida (e) ou lógica (l): e

  Número da partição = 2? (s):

  Dê o tipo de partição estendida: DOS (d) ou TROPIX (x): x

  Bloco inicial = 4209030? (s):

  Bloco final = 12402179 (4000.56 MB)? (s): n

  Dê o tamanho desejado (MB): 128

  Disco "hda": 6149.88 MB (12594960 blocos), geo = (784, 255, 63, L)

   IND. -DEV-  A D -INÍCIO- --FINAL- -BLOCOs-  TAM (MB) TIPO

     1  hda1   *         63  4209029  4208967  2055.16  0C DOS FAT32 (L)
     2  hda2        4209030  4482134   273105   133.35  AE TROPIX Extended


Neste  ponto  podemos  (opcionalmente)  usar o comando "u" para não
alinhar as partições seguintes (veja abaixo).  O  exemplo  continua
supondo que NÃO demos o comando "u".


Em seguida, vamos criar a partição lógica para o ROOT. Tecle "n", e
siga o seguinte diálogo:


  fdisk> n

  Dê o tipo desejado: regular (r), estendida (e) ou lógica (l): l

  Partição estendida "hda2":

  Bloco inicial = 4209093? (s):

  Bloco final = 4482134 (133.32 MB)? (s): n

  Dê o tamanho desejado (MB): 64

  Disco "hda": 6149.88 MB (12594960 blocos), geo = (784, 255, 63, L)

   IND. -DEV-  A D -INÍCIO- --FINAL- -BLOCOs-  TAM (MB) TIPO

     1  hda1   *         63  4209029  4208967  2055.16  0C DOS FAT32 (L)
     2  hda2        4209030  4482134   273105   133.35  AE TROPIX Extended
     3  hda2a       4209093  4353614   144522    70.57  A9 TROPIX T1


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 30




Em seguida, vamos criar a partição lógica para o HOME. Tecle "n", e
siga o seguinte diálogo:


  fdisk> n

  Dê o tipo desejado: regular (r), estendida (e) ou lógica (l): l

  Partição estendida "hda2":

  Bloco inicial = 4353678? (s):

  Bloco final = 4482134 (62.72 MB)? (s):

  Disco "hda": 6149.88 MB (12594960 blocos), geo = (784, 255, 63, L)

   IND. -DEV-  A D -INÍCIO- --FINAL- -BLOCOs-  TAM (MB) TIPO

     1  hda1   *         63  4209029  4208967  2055.16  0C DOS FAT32 (L)
     2  hda2        4209030  4482134   273105   133.35  AE TROPIX Extended
     3  hda2a       4209093  4353614   144522    70.57  A9 TROPIX T1
     4  hda2b       4353678  4482134   128457    62.72  A9 TROPIX T1


Finalmente, vamos ativar a partição ROOT, para possibilitar a carga
do  sistema  ("boot")  através do gerenciador de carga (o "boot0").
Tecle "a", e siga o seguinte diálogo:


  fdisk> a

  Índice da partição: 3

  Disco "hda": 6149.88 MB (12594960 blocos), geo = (784, 255, 63, L)

   IND. -DEV-  A D -INÍCIO- --FINAL- -BLOCOs-  TAM (MB) TIPO

     1  hda1   *         63  4209029  4208967  2055.16  0C DOS FAT32 (L)
     2  hda2        4209030  4482134   273105   133.35  AE TROPIX Extended
     3  hda2a  *    4209093  4353614   144522    70.57  A9 TROPIX T1
     4  hda2b       4353678  4482134   128457    62.72  A9 TROPIX T1


Uma vez conferida a tabela  de  partições,  podemos  escrevê-la  no
disco rígido através dos seguintes comandos:


  fdisk> w

  Reescreve a tabela de partições? (n): s

  fdisk> q

  Saindo do editor de tabelas de partições

  boot>


O  único comando "perigoso" é o "w" (com a respectiva confirmação),
pois  todos  os  outros  comandos  apenas  modificam  a  tabela  de
partições na memória principal, sem atualizá-la no disco rígido.



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Portanto,  você  pode  "brincar"  à  vontade,  criando  e removendo
partições, até que esteja satisfeito com a sua configuração,  dando
então o "w" final.

Repare  que  os  tamanhos  dados  (128 MB, 64 MB e 64 MB) não foram
obedecidos exatamente; na realidade eles  foram  arredondados  para
múltiplos  do  tamanho do cilindro do disco. Como este disco tem um
cilindro razoavelmente grande (255 * 63 = 16065 blocos ~= 7.8  MB),
as  diferenças são significativas. Um modo de evitar isto, é usar o
comando "u", que impede o arredondamento.
























































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     *                                                       *
     *                      Capítulo 14                      *
     *                                                       *
     *  REDUZINDO O TAMANHO DE UMA PARTIÇÃO MS-DOS/Windows   *
     *                                                       *
     *********************************************************



Um dos casos mais freqüentes é o de PCs que possuem apenas um disco
rígido totalmente ocupado com apenas uma  partição  MS-DOS/Windows,
correspondente a "C:".

Neste  caso, à primeira vista, existem apenas 2 possibilidades para
obter espaço para partições TROPIX: instalar um novo disco  rígido,
ou  então  salvar  os  seus  arquivos MS-DOS/Windows e reinstalar o
MS-DOS/Windows em uma partição de tamanho menor.

Uma  terceira  possibilidade  consiste  na  redução   da   partição
MS-DOS/Windows  em  sua própria localização (isto é, sem destruir o
seu conteúdo). Isto pode ser realizado  pelo  comando  "chsize"  do
utilitário  "dosmp".  Também  é  possível usar o programa "fips" do
LINUX, ou ainda o programa PARTITION MAGIC, da firma PowerQuest, se
você por acaso o possui.

Antes do uso do comando "chsize", para  a  redução  do  tamanho  da
partição  MS-DOS/Windows, é essencial verificar a sua integridade e
desfragmentá-la. A verificação da integridade pode ser feita  pelos
utilitários  CHKDSK  ou  SCANDISK  (do MS-DOS/Windows) ou ainda NDD
(Norton Disk Doctor) dos "NORTON Utilities". A defragmentação  pode
ser  feita  pelo  utilitário DEFRAG (do MS-DOS/Windows), ou o SPEED
DISK dos "NORTON Utilities".

Lembre-se de que os programas de desfragmentação possivelmente  NÃO
movem  o  arquivo  de "swap" do MS-DOS/Windows. Você deve removê-lo
(usando o "Control Panel") e posteriormente reinstalá-lo.

Se você usa IMAGE ou MIRROR, o último setor da partição  contém  um
arquivo "oculto" de nome "\image.idx" ou "\mirorsav.fil". Você deve
remover  este  arquivo (usando "attrib" e "del"). Ele será recriado
na próxima vez que você executar IMAGE ou MIRROR (assim  esperamos,
não testamos).

Outra  fonte  de  problemas  são arquivos de nome "*\desktop.*", os
quais o Windows não move: eles devem ser  salvos  e  posteriormente
restaurados.

Se  você  usa  um  sistema  de  arquivos  comprimido com "Stacker",
"SuperStor", "Doublespace", ..., possivelmente (?) "chsize" não irá
funcionar. Não testamos  "chsize"  nestes  casos  (nem  sabemos  se
PARTITION MAGIC os suporta).

Após  a  desfragmentação,  insira  o CDROM ou o disquete de BOOT do
TROPIX e carregue o sistema (conforme o capítulo  8),  entrando  no
modo multiusuário.

Retire  o  disquete  de  BOOT  (se  você está instalando através de
disquete) e insira um  disquete  (por  exemplo  MS-DOS/Windows),  e


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monte-o através de

     mount /dev/fd0 /fd0

Este  disquete  destina-se  para armazenar o superbloco original do
sistema  de  arquivos  MS-DOS/Windows  para  o  caso  de  eventuais
problemas.

Em seguida, tecle

     cd /fd0
     dosmp /dev/hda1

onde  "/dev/hda1" deve ser substituído pela partição correspondente
ao sistema de arquivos MS-DOS/Windows em questão (em geral  será  o
próprio "/dev/hda1", que corresponde à unidade "C:").

Teclando

     chsize

obtemos (por exemplo):

     Tamanho atual da partição DOS            = 511.84 MB
     Tamanho atual do sistema de arquivos DOS = 511.84 MB
     Espaço livre disponível ao final         = 427.26 MB

Verifique  se  o  espaço  livre disponível é suficiente para a nova
partição desejada. No nosso exemplo, temos espaço suficiente para o
caso típico de 128 MB (427.26 >  128).  Lembre-se  naturalmente  de
deixar algum espaço para futuros (novos) arquivos DOS.

Para liberarmos 128 MB (que serão usados para a nova partição a ser
criada para o TROPIX), devemos teclar

     rw
     chsize -s 128

e obteremos (por exemplo):

     Tamanho atual da partição DOS            = 511.84 MB
     Tamanho atual do sistema de arquivos DOS = 511.84 MB
     Espaço livre disponível ao final         = 427.26 MB

     Tamanho novo da partição DOS             = 382.03 MB
                                                (782401 blocos)
     Tamanho novo do sistema de arquivos DOS  = 382.03 MB
     Tamanho da nova partição (a ser criada)  = 129.81 MB
                                                (265856 blocos)

     Continua? (n):

Repare que os valores não são exatamentos os pedidos, em virtude de
arredondamentos para cilindros inteiros.

Se  concordarmos  com os valores dados, devemos teclar "s" e anotar
os valores dados: tamanho novo da partição DOS = 382.03 MB,  782401
blocos  e  tamanho  da  nova  partição  (a ser criada) = 129.81 MB,
265856 blocos.

O comando "dosmp"  guarda  o  superbloco  original  do  sistema  de
arquivos DOS no arquivo "dos_sb" do diretório corrente (no caso, no
disquete montado), para o caso de eventuais problemas.



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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 34


Em seguida, saímos do "dosmp" (com "q") e do TROPIX (com "reboot").

Entre novamente no sistema MS-DOS/Windows, e assegure-se de que ele
continua  funcionando  corretamente.  Verifique  a  integridade  do
sistema de arquivos (normalmente "C:") e se todos os seus  arquivos
continuam acessíveis.

Se  surgir  ALGUM PROBLEMA com o sistema MS-DOS/Windows, restaure o
sistema de arquivos original, recarregando o TROPIX e executando os
comandos

     mount /dev/fd0 /fd0
     cd /fd0
     dd if=dos_sb of=/dev/hda1

com o disquete no qual foi  armazenado  o  superbloco  original  do
sistema   DOS.  Neste  caso,  comunique-nos  (através  do  endereço
eletrônico do capítulo 1) a falha do "chsize".

Uma vez constatado que o sistema  MS-DOS/Windows  está  funcionando
corretamente,  utilize  o  utilitário "fdisk" do TROPIX (conforme o
capítulo 13), para alterar a tabela de partições.

Inicialmente, altere  o  tamanho  da  partição  DOS  (utilizando  o
comando  "m").  O  novo tamanho (valor em blocos) deve corresponder
exatamente ao tamanho anotado acima (no  caso,  382.03  MB,  782401
blocos).

Finalmente,  crie  a partição TROPIX no espaço liberado, conforme o
exemplo do capítulo 13 (no caso, 129.81 MB, 265856 blocos).

Pronto! Já é  hora  de  instalar  o  TROPIX  nas  novas  partições,
conforme o capítulo 15.

































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     *                                                       *
     *                      Capítulo 15                      *
     *                                                       *
     *     INSTALAÇÃO DO TROPIX EM PARTIÇÕES PRÓPRIAS        *
     *                                                       *
     *********************************************************



Este   é  o  melhor  modo,  pois  oferece  o  melhor  desempenho  e
possibilita a instalação do "boot0", um gerenciador de "boot". Este
gerenciador permite a escolha do sistema operacional a carregar (de
modo que TROPIX possa ser carregado sem a utilização  de  CDROM  ou
disquete).    Ele   já   foi   testado   com   LINUX,   FreeBSD   e
DOS/WinXP/Win2000/WinNT/Win98/Win95/Win3.x.

Se você está lendo este capítulo, supomos que já possua  espaço  em
disco  para  partições  TROPIX e já saiba como utilizar o editor de
partições "fdisk".

A idéia consiste em criar duas ou mais partições para o  TROPIX.  O
mínimo  é a criação de uma partição ROOT. Recomendamos, no entanto,
criar  pelo  menos  mais  uma,  HOME,  para  conter   os   arquivos
particulares dos usuários.

Se você tiver 128 MB disponíveis, sugerimos 64 MB para ROOT e 64 MB
para  HOME;  estes  tamanhos  serão  suficientes  inclusive  para a
interface gráfica X-Window. Caso tenha mais espaço disponível, pode
aumentar  os  tamanhos  das  partições,  ou  até  criar   partições
adicionais.

As etapas da instalação são as seguintes:

   1. Crie  as  partições  para  o  TROPIX  através  do  editor  de
      partições "fdisk"  (veja  o  capítulo  13).  NÃO  esqueça  de
      "ativar"  a  partição  ROOT.  NÃO é necessário que a partição
      ROOT (na qual será dado o "boot") fique no primeiro disco.

      Sugerimos criar uma partição estendida do  tipo  TROPIX  para
      conter  as  diversas partições necessárias/desejadas; isto no
      entanto não é necessário: se for mais conveniente para o  seu
      caso,  as partições TROPIX podem também ser do tipo "regular"
      ("primária"),  ou  então  partições  lógicas  dentro  de  uma
      partição  estendida  do  tipo  DOS.  Se você tiver mais de um
      disco, é interessante distribuir as  várias  partições  pelos
      vários discos.

   2. Insira  o  CDROM  ou  disquete de BOOT do TROPIX e carregue o
      sistema (conforme o capítulo 8). Entre no modo multiusuário.

   3. Vá para o diretório "/usr/etc/install"  (use  o  comando  "cd
      /usr/etc/install").  Inicie  a instalação, através do comando
      "install". Esta etapa gera sistemas de  arquivos  TROPIX  nas
      partições  escolhidas  e  copia  os  arquivos fundamentais do
      TROPIX para o disco rígido. Siga as instruções.

      Se você deseja conservar uma  versão  antiga  do  sistema  de
      arquivos  HOME,  responda  afirmativamente a pergunta "Deseja


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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 36


      conservar a versão antiga de HOME?", e durante  a  cópia  dos
      arquivos não permita a reescrita dos arquivos ".profile".

Parabéns!  O  TROPIX  já  está instalado e operacional em seu disco
rígido.

Se você NÃO instalou o  gerenciador  de  "boot":  para  executar  o
TROPIX, recarregue o sistema com o CDROM ou disquete BOOT inserido,
e no "prompt"

     boot>

tecle  <enter>.  Se  o  sistema  for  recarregado  sem  o CDROM nem
disquete será carregado o sistema operacional "normal" (por exemplo
Windows 95/98).

Se você INSTALOU  o  gerenciador:  após  a  recarga  do  sistema  o
gerenciador  imprime  uma  lista  de  partições  "ativas"  dos seus
diversos discos rígidos, e espera você teclar o índice da  partição
desejada.  A  partição  "default"  pode  ser  modificada através do
comando "edboot".

Para sair do sistema TROPIX, use "shutdown".

Se o gerenciador de  "boot"  NÃO  funcionar,  recarregue  o  TROPIX
através do CDROM ou disquete BOOT (entrando no modo multiusuário) e
restaure o gerenciador original, executando o comando do tipo

             cat /etc/boot/mbr >/dev/hda

e  comunique-nos  (através  do endereço eletrônico do capítulo 1) a
falha do "boot0".

Para facilitar a instalação futura de uma nova  versão  do  TROPIX,
recomendamos  colocar  seus  arquivos  particulares  apenas  no seu
diretório "home" (nome de arquivos começando por "/home/...").






























Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 37







     *********************************************************
     *                                                       *
     *                      Capítulo 16                      *
     *                                                       *
     *          CONFIGURAÇÃO DOS CONTROLADORES USB           *
     *                                                       *
     *********************************************************



O TROPIX (na versão atual) suporta controladores  USB  dos  padrões
UHCI, OHCI e EHCI.

Há previsão de até 8 controladores ("usb0" a "usb7"); o sistema vem
configurado  com  os controladores "usb0" a "usb3" habilitados e os
demais desabilitados.

Isto pode ser alterado (somente  para  esta  execução  do  sistema)
através  da  modificação  de parâmetros durante a carga do sistema;
responda afirmativamente à pergunta

        Deseja modificar parâmetros? (n):

tal como mencionado no capítulo 8, e altere os valores de "usb0"  a
"usb7" para 0 ou 1.

Para   a   habilitação/desabilitação  dos  controladores  (de  modo
permamente) use o comando "edscb" (Use "man scb" e "man edscb").

Para  verificar  se  o  controlador  USB  está  sendo   reconhecido
corretamente, acompanhe as mensagens durante a carga do sistema (ou
então use o comando "dmesg" posteriormente).





























Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 38







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 17                      *
     *                                                       *
     *                      E AGORA ...?                     *
     *                                                       *
     *********************************************************



Uma vez com o sistema implantado e em funcionamento, temos todos os
manuais do TROPIX (em português) à disposição através do utilitário
"man".  Além disto, todos os comandos fornecem um pequeno resumo de
sua utilização através da opção "-H" (por exemplo "passwd -H").

Para consultar o manual do utilitário "passwd" (por exemplo), tecle
"man passwd". Para  avançar/retroceder  pelas  várias  páginas  dos
manuais,  temos os comandos <^D>, <^U>. Para encerrar a execução de
"man", use "q". Experimente "man man".

Recomendamos inicialmente a modificação da senha da conta "root"  e
a  criação  de contas regulares (isto é, NÃO superusuários). Para a
modificação  de  senhas,  utilize  o  comando  "passwd";   para   a
criação/gerência de contas, use o comando "edusr".

Também   uma   tarefa   importante   é  a  atualização  do  arquivo
"/etc/fstab", que contém informações dos  sistemas  de  arquivos  a
montar.  Leia  o  manual  de  "fstab"  (fmt),  "getmntent" (libc) e
"mount" (cmd). Em particular, se você não tiver  a  partição  HOME,
remova a linha correspondente de "/etc/fstab".

De  vez  em  quando  (digamos,  uma  vez por semana) é interessante
verificar a integridade dos sistemas de arquivos. Para tanto,  após
a carga do sistema (ainda em modo "monousuário"), utilize o comando
"fsck".  Repare  que  o  arquivo  "/etc/fstab"  também  controla os
sistemas de  arquivos  examinados  por  "fsck"  (convém  colocar  o
"/dev/root"  como o último da lista). Para obter uma lista de todas
as partições presentes nos diversos discos do seu  computador,  use
"prdisktb".

Através  do  comando "edscb" você pode alterar o nome do computador
("nodename") e acertar as portas/IRQs dos seus dispositivos (portas
seriais, paralelas, "ethernet", ...). Use "man scb" e "man edscb".

O TROPIX é distribuído com o DMA dos controladores IDE  desligados,
pois  com  certos controladores podem surgir problemas. Experimente
ligá-lo através de "dmaenable=1",  inicialmente  durante  o  "boot"
para  testar,  e  se  funcionar adequadamente, no arquivo "/tropix"
através  do  utilitário  "edscb".  Com  isto,  você   aumentará   a
performance dos seus discos rígidos IDE.

Leia  o  capítulo 26, onde é dada uma lista dos principais comandos
do TROPIX.

Aprenda a usar  o  "histórico"  do  "sh".  Ele  permite  reexecutar
comandos,  inclusive com modificações (cada linha do histórico pode
ser  editada  com  os  mesmos  comandos  do  "vi",  antes  de   ser
reexecutada).



Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 39


Esta  versão  do  TROPIX já possui o utilitário "sbwave" para tocar
músicas PCM através de placas "Sound Blaster" ISA, veja o manual.

Durante a instalação, a INTERNET já é configurada para funcionar no
modo interno  ("loopback"),  o  que  é  necessário  pela  Interface
Gráfica  X-Window. Para configurar a INTERNET para o uso com outros
dispositivos, use "man internet".

Para a montagem de sistemas de arquivos remotos através do  Sistema
de Arquivos NFS (Network File System), use "man nfs".

Leia  o capítulo 18: ele menciona características não convencionais
do TROPIX, as quais incluímos no sistema por considerá-las úteis.

Para instalar a Interface Gráfica X-Window, consulte  os  capítulos
19 a 22.

Para obter/compilar o código fonte do TROPIX, consulte os capítulos
23 e 24.

Naturalmente, este capítulo dá apenas o resumo de uma direção geral
a tomar. O ideal é consultar um livro de introdução ao UNIX.

Esperamos  que  o  TROPIX  lhe  seja  útil, tanto no aprendizado de
sistemas de filosofia UNIX, como na utilização de mais  um  sistema
operacional.  Em  caso  de  dúvidas  ou relatos de erros, utilize o
endereço eletrônico do capítulo 1.







































Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 40







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 18                      *
     *                                                       *
     *  CARACTERÍSTICAS E UTILITÁRIOS ORIGINAIS DO TROPIX    *
     *                                                       *
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Embora o TROPIX seja um  sistema  de  filosofia  UNIX,  há  algumas
características   originais  que  não  são  encontradas  em  outros
sistemas  deste  tipo.  A   seguir   são   dadas   algumas   destas
originalidades:

   1. Na  maioria  dos sistemas UNIX, quando listamos um arquivo de
      várias páginas no vídeo, ele "rola" fora da  tela  antes  que
      possamos le-lo. Temos então de usar o comando "more" na forma

                cat texto.txt | more

      ou então,

                more texto.txt

      Isto  é  o  caso,  também,  se  usamos  o comando "ls -l" com
      diretórios contendo muitos arquivos.

      No TROPIX, isto não é necessário; a saída do vídeo é  pausada
      quando  ela  completa  o  número  de  linhas  visíveis.  Para
      continuar a saída no vídeo, basta teclar <^Q>.

      Isto pode ser alterado através  do  comando  "stty"  (veja  o
      respectivo manual).

   2. O  utilitário  "show": permite visualizar um arquivo de texto
      de forma conveniente  no  vídeo,  podendo  avançar/retroceder
      sobre o texto com comandos semelhantes ao do editor de textos
      "vi".  É  especialmente  útil  para  examinar  a  saída de um
      programa, usando um "pipe" (veja o manual).

   3. O comando "gar": este utilitário é  uma  extensão  do  "tar",
      padrão do mundo UNIX. O "gar", além de criar/extrair coleções
      do  formato  "tar",  extrair  coleções do formato "cpio", ele
      cria/extrai/compara/adiciona  coleções  do  formato   próprio
      ("gar")  com/sem  compactação.  Você certamente já utilizou o
      "gar" ao instalar o TROPIX (veja o manual).

   4. Os       utilitários        "cmptree/cptree";        permitem
      copiar/comparar/atualizar  árvores  do  sistema  de  arquivos
      locais ao próprio computadores (veja o manual).

   5. A    família     de     utilitários     "tcmpto":     permite
      copiar/comparar/atualizar  árvores  do  sistema  de  arquivos
      de/entre o computador local e um computador  remoto,  através
      de protocolo próprio TCP/IP (veja o manual).





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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 41







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 19                      *
     *                                                       *
     *       INTRODUÇÃO À INTERFACE GRÁFICA X-WINDOW         *
     *                                                       *
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O sistema X-Window para o TROPIX é uma interface gráfica baseada na
versão 4.7.0 distribuída pelo Consórcio XFree86.

A  presente  versão  inclui servidores específicos para algumas das
placas gráficas  mais  usuais.  Além  disto,  são  distribuídos  os
clientes indispensáveis para o funcionamento mínimo do sistema.

Apesar  de  os  monitores  modernos possuírem circuitos de proteção
contra o uso com freqüências horizontal  e/ou  vertical  indevidas,
sempre  existe  teoricamente  a  possibilidade  de  danificar o seu
monitor.

NÓS NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR  ESTES  POSSÍVEIS  DANOS  AO  SEU
MONITOR.  VOCÊ  ESTÁ  INSTALANDO/UTILIZANDO  A INTERFACE GRÁFICA DO
TROPIX SOB SUA PRÓPRIA RESPONSABILIDADE E RISCO!




































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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 42







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 20                      *
     *                                                       *
     *       CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DOS DISQUETES/ARQUIVOS     *
     *                 DA INTERFACE GRÁFICA                  *
     *                                                       *
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Este capítulo contém informações apenas para a  instalação  através
de  disquetes.  Se  você  está instalando através de um CDROM, pode
pulá-lo.



A distribuição da Interface Gráfica X-Window  é  feita  através  da
coleção    "xwin.tgz":    obtenha-a    na    página    do    TROPIX
("http://tropix.nce.ufrj.br").

Uma vez tendo obtida esta  coleção,  é  necessário  preparar  os  2
arquivos  ou  criar  os 2 disquetes de 3½". Ela contém os seguintes
arquivos:

                fdimage.exe
                xwin1.dsk
                xwin2.dsk

O arquivo "fdimage.exe" é um utilitário de cópia  para  os  Windows
(você provavelmente já o tem, obtido durante a instalação do TROPIX
básico), e os arquivos restantes são os conteúdos dos 2 disquetes.

Assim  como  no  caso do TROPIX básico, se você possui uma partição
DOS/Windows FAT16/32 ou NTFS  em  seu  computador,  a  criação  dos
disquetes  XWIN1  e  XWIN2  pode  ser dispensada. Siga o roteiro do
capítulo 9 (substituindo "gar1" por "xwin1" e "xwin2").

Uma vez com os disquetes ou arquivos preparados, entre  no  sistema
TROPIX (como superusuário), vá para o diretório "/usr/etc/install",
e execute o comando

                install.xwin

e siga as suas instruções. O sistema necessita de cerca de 10 MB no
disco.















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     *                      Capítulo 21                      *
     *                                                       *
     *            CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA          *
     *                                                       *
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Uma  vez instalados todos os arquivos da Interface Gráfica X-Window
(se você está instalando através do CDROM isto é automático, para o
caso de disquetes veja o capítulo anterior), vamos dar a  seguir  o
método  passo a passo para a configuração do sistema. Isto deve ser
feito como superusuário.

   1. Configuração da "internet": Ela deverá está ativa, pelo menos
      para  acessos  internos  ("loopback");  isto  normalmente,  a
      instalação  do TROPIX já realiza. Para maiores detalhes, veja
      o manual "internet" (através do comando "man").

   2. Especificação do "mouse": O sistema vem  configurado  para  o
      "mouse" PS/2.

      Para     outros     tipos     de     "mouse,     o    arquivo
      "/usr/xwin/conf/xconfig" deverá ser editado. Se o seu "mouse"
      for serial (COM1, COM2) ou USB, mova os dois  caracteres  "#"
      das  linhas  do  seu  tipo  de "mouse" para as duas linhas do
      "mouse" PS/2.

      Use o utilitário "dmesg" para verificar se, durante  a  carga
      do sistema, o seu "mouse" está sendo reconhecido.

   3. Execução   do   servidor  no  modo  de  16  cores  (4  bits).
      Inicialmente      o       arquivo       de       configuração
      "/usr/xwin/conf/xconfig"   está  preparado  para  executar  o
      servidor no modo  gráfico  do  padrão  VGA,  de  16  cores  e
      resolução  de 640x480 e 800x600. Este modo deve funcionar com
      qualquer placa gráfica, e será sua (única) opção caso  a  sua
      placa não tenha sucesso nas tentativas abaixo.

      Para tanto, basta teclar o comando "startx" (sem ter alterado
      o  arquivo  de  configuração). O sistema iniciará com o fundo
      padrão do TROPIX, duas  janelas  "xterm",  um  relógio  e  um
      selecionador   de   "desktops".  Em  cada  janela  "xterm"  é
      executado o interpretador de comandos padrão "sh".

      Para voltar ao modo texto, a maneira mais  simples  é  teclar
      simultaneamente <ctl-alt-bs>.

      Este  é  o  modo  mais  básico  de  funcionamento  do sistema
      X-Window;  se  ele  não  funcionar  envie-nos   os   arquivos
      "/var/log/xwin/xserver.log"   e  "/var/log/xwin/xclients.log"
      para o endereço eletrônico do capítulo 1.

   4. Determinação da placa gráfica: Uma vez funcionando no modo de
      16 cores, podemos verificar  se  existe  a  possibilidade  de
      utilizar  um  servidor  específico  para a sua placa gráfica.
      Isto proporcionará a possibilidade de usar uma gama maior  de


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      cores,  e  outras  resoluções  (800x600, 1024x768, 1280x1024,
      ...).

      Dependendo da sua placa gráfica, podemos editar o arquivo  de
      configuração  "/usr/xwin/conf/xconfig". Se for uma placa ATI,
      coloque em comentário as linhas:

                Driver          "svga"
                Device          "Generic VGA"

      colocando um "#" no início da linha, e tire o comentário  das
      linhas:

                Driver          "accel"
                Device          "ati"

      Além  disto,  altere  o  número  de bits por cor comentando a
      linha:

                DefaultColorDepth       4

      e tirando o "#" de uma das linhas (experimente):

                DefaultColorDepth       8
                DefaultColorDepth       16
                DefaultColorDepth       24

      Para cada tentativa, entre no modo gráfico teclando "startx",
      e  para  voltar  ao  modo  de  texto,  tecle  simultaneamente
      <ctl-alt-bs>.  Obtenha  infomações  de  sucesso/insucesso  no
      arquivo "/var/log/xwin/xserver.log".

      As instruções são semelhantes, se a sua placa for uma  NVIDIA
      ou TRIDENT, usando-se

                Device          "nv"
      ou
                Device          "trident"

   5. Se  a  sua  placa  gráfica  não  for  uma  das  acima,  ou as
      tentativas acima não tiveram sucesso, você poderá apenas  (na
      presente versão) usar o modo de 16 cores (4 bits).

   6. Para  alterar  de resolução, tecle <ctl-alt-+> ou <ctl-alt-->
      ("+" e "-" do teclado numérico).


Uma vez funcionando, você poderá tentar alterar o número de cores e
o tamanho do seu "desktop". Em caso de não conseguir, envie-nos  os
dois arquivos do diretório "/var/log/xwin", conforme acima.
















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     *                      Capítulo 22                      *
     *                                                       *
     *          UTILIZAÇÃO BÁSICA DA INTERFACE GRÁFICA       *
     *                                                       *
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Uma  vez com o sistema em funcionamento, teremos (com já foi citado
acima), duas janelas "xterm",  um  relógio  e  um  selecionador  de
"desktops".

A  pequena janela "xterm" superior é a da "console", e não deve ser
usada normalmente, pois nela serão escritas as mensagens de erro do
sistema operacional.

Para movimentar uma janela, clique e arraste o botão da esquerda do
"mouse" na moldura da janela.

Para alterar o tamanho de uma janela, clique e arraste o  botão  da
esquerda  do  "mouse"  em  um  dos 4 cantos da janela (nem todas as
janelas admitem isto).

Para promover uma janela (isto é, colocá-la na frente das  demais),
clique  o  botão  da esquerda na moldura da janela. Para rebaixá-la
(isto é, colocá-la atrás das demais), clique o botão da direita  na
moldura  da  janela.  Se  você  tiver  um "mouse" de 3 botões, pode
também promover uma janela com o botão do meio.

O botão da esquerda, clicado fora de qualquer janela, apresenta  um
"menu"  de  utilitários,  além  da  opção para sair do modo gráfico
(retornando ao modo de texto). O botão da direita, clicado fora  de
qualquer janela, apresenta uma lista das janelas ativas.

Tudo  o  que  foi  descrito  até  agora  refere-se  ao "desktop" 0.
Clicando em um outro selecionador de "desktop" (no  canto  inferior
direito),  você  terá um novo espaço independente para a criação de
janelas. Você dispõe (na presente configuração), de 6 "desktops".





















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     *                      Capítulo 23                      *
     *                                                       *
     *   OBTENÇÃO E INSTALAÇÃO DO CÓDIGO FONTE DO TROPIX     *
     *                                                       *
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O código fonte do TROPIX  é  distribuído  através  dos  3  arquivos
"kernel.tgz"  (o  núcleo  do sistema), "lib.tgz" (as bibliotecas) e
"cmd.tgz" (os utilitários). Tratam-se de coleções  TAR  comprimidas
através do utilitário "gzip".

Uma vez obtida uma coleção "*.tgz" através de um navegador, devemos
descomprimi-la. Isto pode ser feito de diversos modos:

   1. Se você armazenou a coleção "*.tgz" em um sistema de arquivos
      DOS/Windows  FAT16/32,  e  está  com o TROPIX instalado, pode
      acessá-la diretamente através do TROPIX, montando a  partição
      com um comando da forma

           mount /dev/hda1 /mnt

      Em seguida, descomprima-a com:

           cd /mnt/...                  (Diretório do TROPIX)
           gunzip *.tgz                 (Nome da coleção)
           gar -ixv <*.tar              (Nome da coleção TAR obtida)
           rm *.tar                     (Remove a coleção TAR)

   2. Se a sua partição DOS/Windows for NTFS (como ela é somente de
      leitura),  o  procedimento  acima  deverá ser efetuado após a
      cópia do arquivo "*.tgz" para uma partição TROPIX.

   3. Se  você  está  usando  um  sistema  UNIX,  deverá  usar   os
      utilitários  "gunzip"  e  "tar". Verifique os detalhes no seu
      sistema UNIX.

   4. Se você está apenas com Windows, pode descomprimir a  coleção
      com o utilitário "Winzip" e ler cada um dos programas através
      dos utilitários "Notepad", "Wordpad" ou "Word", entre outros.


















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INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 47







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     *                      Capítulo 24                      *
     *                                                       *
     *           COMPILAÇÃO DO NÚCLEO, BIBLIOTECAS           *
     *                E UTILITÁRIOS DO TROPIX                *
     *                                                       *
     *********************************************************



Abaixo  damos  orientações para compilar os diversos componentes da
distribuição do código fonte do TROPIX:


   1. NÚCLEO DO SISTEMA: Uma vez com a árvore do  núcleo  instalada
      no  TROPIX,  você  poderá  compilar os diversos módulos que a
      integram:   "boot/boot0",   "boot/boot1",   "boot/boot2"    e
      "kernel".

      Em  cada  um  dos diretórios há o "Makefile" para controlar a
      respectiva compilação.

      Repare que no diretório "kernel" há o arquivo "scbfile.v" que
      contém parâmetros para configurar o seu núcleo em  particular
      (veja "edscb" (cmd)).

   2. BIBLIOTECAS:  Na  raiz  da  árvore  há  um  "Makefile" para a
      compilação de todas as 4 bibliotecas. Se for  desejado,  pode
      ser  compilada  cada  uma  delas  separadamente  (indo para o
      diretório correspondente).

   3. UTILITÁRIOS: Na raiz  da  árvore  há  um  "Makefile"  para  a
      compilação de todos os utilitários. Se for desejado, pode ser
      compilado  cada um deles separadamente (indo para o diretório
      correspondente).

























Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





INSTALL (ref)        TROPIX: Guia de Instalação             Pag. 48







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     *                                                       *
     *                      Capítulo 25                      *
     *                                                       *
     *              O USO DO EDITOR DE TEXTOS "VI"           *
     *                                                       *
     *********************************************************



O utilitário "vi" é  o  editor  de  textos  "padrão"  dos  sistemas
operacionais  de  filosofia  UNIX.  Neste  capítulo  será  dada uma
pequena introdução ao seu uso, suficiente para realizar  alterações
nos arquivos de configuração (que eventualmente sejam necessárias),
durante a instalação do TROPIX.

Maiores  detalhes  poderão ser vistos (posteriormente com o sistema
em funcionamento regular), atráves de "man vi"  ou  ainda  "man  -g
vi".

Para  editar  um arquivo (por exemplo, de nome "abc"), teclamos "vi
abc", e o "vi" inicia o  seu  funcionamento  mostrando  a  primeira
página  do  arquivo  "abc",  com  o cursor no primeiro caractere da
primeira linha.

Podemos então utilizar os seguintes comandos (repare que  o  cursor
indica onde o comando será executado):

     <sp>       Avança (o cursor de) um caractere na linha.
     <bs>       Retrocede um caractere na linha.
     "-"        Retrocede uma linha no arquivo.
     <enter>    Avança uma linha no arquivo.
     <^D>       Avança meia página no arquivo.
     <^U>       Retrocede meia página no arquivo.
     "1g"       Retrocede para o início do arquivo.
     "g"        Avança para o final do arquivo.

     "i"        Insere texto antes do cursor (até um <esc>).
     "a"        Insere texto após o cursor (até um <esc>).
     "o"        Cria novas linhas e insere texto (até um <esc>).
     "x"        Remove o caractere indicado pelo cursor.
     "dd"       Remove uma linha.
     "yyp"      Copia uma linha.

     "/..."     Procura a cadeia "..."
     "n"        Procura a ocorrência seguinte da cadeia.
     "N"        Procura a ocorrência anterior da cadeia.

     "."        Repete o último comando de edição.
     "u"        Desfaz o último comando de edição.

     ":w"       Atualiza o arquivo.
     ":q"       Sai do "vi" (somente se o arquivo está atualizado).
     ":q!"      Sai do "vi", sem atualizar o arquivo.

Repare  que  o  arquivo  sendo  editado  ("abc"  no  caso)  só será
atualizado  quando  for  dado  o  comando  ":w".   Se   foi   feita
acidentalmente  alguma modificação indesejada, podemos sair do "vi"
com o comando ":q!", conservando o arquivo em sua forma original.


Atualizado em 10.12.08                                 Versão 4.9.0





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     *                                                       *
     *                      Capítulo 26                      *
     *                                                       *
     *     UMA LISTA DOS PRINCIPAIS COMANDOS DOS TROPIX      *
     *                                                       *
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Para a sua  comodidade,  damos  abaixo  uma  lista  alfabética  dos
principais  comandos  do TROPIX, juntamente com uma breve descrição
de cada um. Para obter mais informações sobre um comando  "x"  (por
exemplo), use "man x".

     a2ps      - conversor de arquivos texto em PostScript
     as        - montador para INTEL-80386/486/PENTIUM
     bison     - gerador de analisadores sintáticos do GNU
     c         - escreve as linhas de um arquivo em várias colunas
     cat       - concatena e copia arquivos
     cc        - compilador para a linguagem "C"
     cdplay    - reproduz faixas de CDs
     cdtowave  - extrai faixas de CDs
     chgrp     - troca a identificação do grupo de arquivos
     chmod     - modifica a permissão de acesso de arquivos
     chown     - troca a identificação do dono (UID) de arquivos
     clear     - limpa a tela do terminal
     clr       - limpa a tela do terminal
     cls       - limpa a tela do terminal
     cmp       - compara pares de arquivos
     cmpobj    - compara pares de módulos objeto
     cmptree   - compara árvores
     comm      - seleciona ou rejeita linhas comuns a dois arquivos
                 ordenados
     coremap   - imprime um mapa de alocação da memória
     cp        - copia arquivos
     cpfs      - copia sistemas de arquivos
     cptree    - copia uma árvore
     crypt     - codifica/decodifica arquivos
     data      - mostra/atualiza a data/hora corrente do sistema
     dc        - calculador de mesa com aritmética inteira
     dd        - copia e converte arquivos
     df        - informa sobre o espaço disponível de sistemas de
                 arquivos
     diff      - comparador diferencial de arquivos
     dmesg     - imprime as mensagens iniciais de carga do núcleo
     dosmp     - monta/processa um sistema de arquivos no formato
                 MS-DOS/Windows
     du        - informa sobre o uso de disco
     echo      - ecoa os arqumentos
     ed        - editor de textos orientado por linhas
     edboot    - gerencia "boot0" e "boot2"
     editscb   - edita/imprime o bloco de controle da INTERNET
     edobj     - editor de módulos objeto
     edscb     - imprime/edita o bloco de controle do núcleo do
                 TROPIX
     edusr     - gerencia as contas/senhas
     eject     - ejeta o meio removível de um dispositivo


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     ex        - editor visual de textos
     exportfs  - lista/atualiza a tabela "exports" do NFS
     fdc       - calculador de mesa com aritmética flutuante
     fdisk     - imprime e/ou modifica a tabela de partições
                 de um disco
     fdformat  - formata disquetes
     file      - tenta identificar o conteúdo de um arquivo
     finger    - obtém informações sobre usuários remotos
     fsck      - verifica a consistência de sistemas de arquivos
     fsdefrag  - melhora a alocação dos blocos de um sistema de
                 arquivos
     fsname    - consulta/atualiza nomes/volumes de sistemas de
                 arquivos
     ftp       - programa de cópia remota de arquivos da INTERNET
     gar       - utilitário para a criação/atualização de coleções
                 de arquivos
     grep      - busca de padrões em arquivos
     gunzip    - comprime ou expande arquivos
     gzip      - comprime ou expande arquivos
     help      - imprime resumos de utilização de comandos
     hpprint   - impressor para HP DeskJet (PCL)
     ifdef     - realiza préprocessamentos parciais
     includes  - descobre arquivos incluídos
     kill      - envia sinais a processos
     lasttime  - lista os nomes de arquivos modificados recentemente
     lc        - lista o conteúdo de diretórios
     ld        - link-editor de módulos objeto
     ldshlib   - carrega/descarrega uma biblioteca compartilhada
     linkoptim - substitui arquivos duplicados por elos físicos
     ln        - cria elos físicos ou simbólicos para arquivos
     ls        - lista características de arquivos e conteúdos de
                 diretórios
     mail      - recebe ou envia cartas do correio eletrônico
     make      - gerenciador de manutenção de programas
     man       - mostra um manual na tela do terminal/vídeo/janela
     mkdev     - cria/atualiza os dispositivos de "/dev"
     mkdir     - cria diretórios
     mkfifo    - cria FIFOs
     mkfs      - gera um sistema de arquivos
     mklib     - cria/atualiza bibliotecas de módulos objeto
     mknod     - cria um arquivo especial
     mount     - monta um sistema de arquivos
     mv        - move (troca o nome de) arquivos
     mvtree    - move (troca o nome) de uma árvore/diretório
     nettime   - obtém a data/hora corrente de um nó remoto
     nice      - executa um comando com prioridade modificada
     nm        - imprime a tabela de símbolos de módulos objeto
     nohup     - executa um comando imune ao sinal SIGHUP
     pallwd    - imprime todos os diretórios correntes
     passwd    - altera a senha do usuário
     paste     - une linhas de vários arquivos
     ping      - teste de acesso a um nó remoto
     pop3      - acessa uma caixa postal remota através do
                 protocolo POP3
     pr        - imprime arquivos
     prdisktb  - Imprime a tabela de discos/partições
     prsync    - imprime o estado da sincronização dos processos
     ps        - imprime informações sobre processos
     pwd       - imprime o diretório corrente
     reboot    - Encerra o uso do TROPIX, e recarrega o computador
     rlogin    - entra em sessão em um nó remoto
     rm        - Remove arquivos
     rmdir     - remove diretórios
     rmtree    - remove árvores


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     sbvol     - controla o volume da placa de som SB-16
     sbwave    - Toca música PCM através da placa de som SB-16
     semafree  - libera o semáforo pelo qual o processo está
                 esperando
     setmode   - atribui as proteções corretas aos arquivos do
                 sistema
     sh        - interpretador de comandos
     show      - mostra um arquivo na tela do terminal
     shutdown  - reinicializa o computador após um certo tempo
     size      - imprime tamanhos e características de módulos
                 objeto
     sleep     - suspende a execução por um intervalo de tempo
     sort      - ordena e/ou intercala arquivos
     sroff     - formatador de textos
     strip     - remove as tabelas de símbolos de módulos-objeto
     stty      - consulta/altera parâmetros de terminais/vídeos
     su        - muda de conta temporariamente
     subst     - busca/substitui cadeias em vários arquivos
     sync      - Atualiza os blocos do cache nos discos
     sysmap    - desenha um mapa de uso de alguns recursos do
                 sistema (programa gráfico)
     tac       - descompila a descrição instalada de um terminal/
                 vídeo
     tail      - obtém a parte final de um arquivo
     tcmpfrom  - comparação/atualização remota de árvores
                 (caminhando árvores remotas)
     tcmpto    - comparação/atualização remota de árvores
                 (caminhando árvores locais)
     tcpfrom   - cópia remota de árvores (caminhando árvores
                 remotas)
     tcpto     - cópia remota de árvores (caminhando árvores
                 locais)
     tee       - copia a entrada padrão para diversos arquivos e a
                 saida padrão
     telnet    - comunica com um nó remoto utilizando o protocolo
                 TELNET
     test      - testa propriedades de arquivos
     textmap   - imprime uma tabela de programas reentrantes em uso
     tic       - compila e instala a descrição de um terminal/vídeo
     touch     - Modifica os tempos de arquivos
     tpipe     - escreve arquivos remotos na saída padrão
     tr        - traduz caracteres
     tty       - imprime o nome do terminal/vídeo
     umount    - desmonta sistemas de arquivos
     uname     - imprime a identificação do sistema
     uniq      - indica linhas repetidas de um arquivo
     untext    - libera os recursos de programas reentrantes
     uptime    - fornece o tempo decorrido desde o último "boot"
     vi        - editor visual de textos
     walk      - caminha em árvores do sistema de arquivos
     wc        - contador de páginas, linhas, palavras e caracteres
     who       - informa quem está no sistema
     write     - escreve mensagens para um outro usuário
     xcoremap  - desenha um mapa de alocação da memória
                 (programa gráfico)
     xclock    - relógio analógico (programa gráfico)
     xcpu      - desenha o gráfico de uso da CPU
     xd        - "dump" em hexadecimal e ISO
     xdefrag   - Melhora a alocação dos blocos de um sistema
                 de arquivos T1
     xedit     - editor de textos simples para o sistema X-Window
     xfm       - gerenciador gráfico de arquivos
     xmandel   - desenha as imagens fractais de Mandelbrot
     xpop3     - acessa uma caixa postal remota através do


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                 protocolo POP3
     xpaint    - mostra uma imagem (gif, jpeg, bmp ou xpm) em uma
                 janela (programa gráfico)
     xterm     - Emulador de terminal ANSI para X-Window
     ziptool   - ferramenta para dispositivos Iomega ZIP





























































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